Observatório da Emigração cria primeiro portal com informação sobre os emigrantes de todos os países europeus. Portal da Emigração Europeia será lançado nesta quinta-feira.
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A primeira estimativa provisória de emigração portuguesa em 2023 aponta para que tenham emigrado nesse ano entre 70 e 75 mil portugueses, faltando contabilizar os dados sobre França, segundo informação do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, que quinta-feira acolhe a conferência "A obsessão das migrações: porque é que a políticas de imigração e da diversidade estão constantemente em crise?".
Segundo o ISCTE, a França é o país europeu onde vivem mais portugueses (quase 600 mil em 2024) e a Suíça foi, em 2023, o país para onde os portugueses mais emigraram (cerca de 13.000).
Os dados foram divulgados no âmbito do novo Portal da Emigração Europeia, uma plataforma criada pelo Observatório da Emigração, que será oficialmente lançada esta quinta-feira, numa conferência no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa. A iniciativa permitirá uma comparação mais abrangente e detalhada dos fluxos migratórios dentro do espaço europeu, cobrindo todas as nacionalidades e destinos dentro da Europa.
Segundo o Observatório da Emigração, estrutura técnica e de investigação independente integrada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Iscte, em 2023 havia cerca de 140 mil portugueses a residir na Alemanha.
Entre 70 mil e 75 mil portugueses foram por viver noutro país em 2023, segundo dados provisórios, faltando contabilizar os dados sobre França. Pelo contrário, 328.978 estrangeiros imigraram para o nosso país.
A primeira estimativa provisória de emigração portuguesa em 2023 aponta para que tenham emigrado nesse ano entre 70 e 75 mil portugueses, faltando contabilizar os dados sobre França, segundo informação do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, que quinta-feira acolhe a conferência “A obsessão das migrações: porque é que a políticas de imigração e da diversidade estão constantemente em crise?”.
A primeira estimativa provisória de emigração portuguesa em 2023 aponta para que tenham emigrado nesse ano entre 70 e 75 mil portugueses, faltando contabilizar os dados sobre França, segundo informação do ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa, que quinta-feira acolhe a conferência “A obsessão das migrações: porque é que a políticas de imigração e da diversidade estão constantemente em crise?”.
Entre 70 mil e 75 mil portugueses foram por viver noutro país em 2023, segundo dados provisórios, faltando contabilizar os dados sobre França. Pelo contrário, 328.978 estrangeiros imigraram para o nosso país.
Rui Pena Pires, especialista em migrações e ex-coordenador científico do Observatório da Emigração, explica que idealmente deveriam entrar por ano em Portugal o mesmo número de estrangeiros para compensar as saídas. Há um problema, porém: os que saem serão sempre mais qualificados do que os que entram, pela falta de atratividade do mercado de trabalho português.
Grande maioria dos emigrantes vive na Europa, com a França a liderar as preferências.
Afinal, são menos 300 mil: as Nações Unidas reviram em baixa as suas estimativas e apontam agora para cerca de 1 milhão e 800 mil o número de emigrantes portugueses no mundo. Os dados anteriores ultrapassavam os 2 milhões.
Inês Vidigal do Observatório da Emigração explicou à RDP Internacional que esta revisão não se deve a uma alteração no movimento da diáspora, mas apenas no registo das estimativas desse movimento.
Segundo o Expresso, que se apoia em dados do Observatório da Emigração, a última revisão das estimativas alterou “significativamente” os valores de toda a série divulgada desde 1990. Em 2020, as Nações Unidas tinham estimado que havia de 2,1 milhões de emigrantes portugueses, que seria o valor mais alto de sempre. Um número que foi agora, no entanto, revisto em baixa (1,7 milhões).
De acordo com as últimas estimativas das Nações Unidas, em 2024 havia cerca de 1,8 milhões de portugueses emigrados a residir no estrangeiro. Mais precisamente, 1.799.179.
Segundo a ONU, apontou esta terça-feira o ‘Observatório da Emigração’, há um total de 304.021.813 emigrantes no mundo, sendo que os portugueses representam 0,6% desse total.
As novas estimativas das Nações Unidas apontam para 1,8 milhões de emigrantes portugueses no mundo em 2024.
A Europa continua a concentrar a maior fatia de emigrantes, representando mais de 70% do total, com um crescimento de quase 11 mil portugueses entre 2020 e 2024. Por país, a França mantém-se como o território com a maior comunidade portuguesa. No Brasil, mais do que duplicou em quatro anos.
A emigração de jovens portugueses alcançou níveis recorde, segundo o Observatório da Emigração. Os últimos dados apontam para mais de 850.000 portugueses, com idades entre 15 e 39 anos, a residirem atualmente no estrangeiro. Valor este que corresponde a cerca de 30% da população nesta faixa etária e posiciona Portugal como um dos países com maior emigração jovem em toda a Europa.
Rui Pena Pires, Coordenador Científico do Observatório da Emigração, explicou ao Jornal Expresso: “Um dos problemas estruturais do país é a desqualificação dos postos de trabalho. E, se os trabalhos são pouco qualificados, há jovens que se vão embora e há outros que ‘desaprendem’, porque os trabalhos em que estão não lhes exigem que apliquem o que aprenderam. Em ambos os casos, há um potencial que Portugal está a perder”.
Os números não batem certo: o diretor de um jornal português no Reino Unido, chamado As Notícias, contesta os números divulgados pelo Observatório da Emigração sobre os portugueses residentes no Reino Unido.
São muitos os portugueses que emigram em busca de melhores condições de vida. De acordo com o Atlas da Emigração Portuguesa (2023), elaborado pela equipa de investigadores do Observatório de Emigração, há cerca de 2,1 milhões de portugueses a viver noutros países, o que torna Portugal o país com mais emigrantes na Europa e o oitavo país do mundo com mais emigrantes.
O Observatório da Emigração, por exemplo, diz-nos que 30% dos jovens nascidos em Portugal vivem fora do país; já Mário Centeno garante que “o país vive focado numa realidade que é descrita com números enganadores” e que “Portugal tem conseguido ser um receptor líquido de diplomados”. Afinal, quem tem razão? O que sabemos sobre a emigração?
Segundo dados mais recentes do INE, de Janeiro de 2024, o país continua a enfrentar um envelhecimento populacional crítico, com um índice de envelhecimento que agora ultrapassa os 198 idosos por cada 100 jovens. Por outro lado, a emigração jovem continua a ser um desafio estrutural para Portugal. De acordo com o Relatório de Emigração do Observatório da Emigração, entre 2020 e 2023, cerca de 70.000 jovens portugueses, com idade entre 25 e os 34 anos, deixaram o país, anualmente, em busca de oportunidades profissionais. Se juntarmos a isto o efeito de taxas de natalidade baixas – muito embora se tenha verificado, ainda segundo o INE, um ligeiro aumento de 2,3% na taxa de natalidade em 2023, em comparação com 2022 –, temos, de facto, um desafio que, no médio e longo prazo, pode ser uma ameaça importante para o desenvolvimento económico do país, com todas as consequências inerentes na qualidade de vida da população.
Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Observatório da Emigração, 30.954 pessoas saíram de Portugal para viver no estrangeiro em 2022 (mais 23,4% do que no ano anterior). O Atlas da Emigração Portuguesa estima que, nos últimos 20 anos, mais de 1,5 milhões de habitantes deixaram o país à procura de novas oportunidades.
Um dado ainda mais impressionante é que mais de um terço das pessoas nascidas em Portugal, com idades entre os 15 e os 39 anos, vivem hoje no exterior, de acordo com os dados do Observatório da Emigração. Com consequências negativas para os próprios e para o país.
Já em relação à saída de jovens valores qualificados para o estrangeiro, Nuno Botelho chama a atenção para a última estimativa da FEP sobre a matéria, segundo a qual “existe, nos últimos oito anos, uma perda média anual de 21 mil licenciados”. Além disso, acrescenta o próprio, “importa recordar os dados do Observatório da Emigração, que apontam para o facto de um em cada três cidadãos portugueses, com idades compreendidas entre os 15 e os 39 anos, estarem a viver fora do país”.
Uma estimativa do Observatório da Emigração, divulgado em janeiro, mostrou que 850 mil jovens que têm entre 15 e 39 anos deixaram o país e residem atualmente no exterior, com impacto na fecundidade e no mercado de trabalho.
Piora muito a situação o fato de a maior parte dos indivíduos em idade ativa optar por tentar a vida nos países vizinhos: segundo o Observatório da Emigração, 30% dos portugueses entre 15 e 39 anos.
Duarte fala ao Contacto quando o Governo luso anuncia uma série de políticas na proposta de Orçamento de Estado para tentar o regresso daqueles que partiram. Como Duarte, cerca de 30% dos portugueses (850 mil) entre os 15 e os 39 anos já vivem fora do país, segundo o Observatório da Emigração, cujo mais recente estudo indica que a taxa de emigração mais alta da Europa é a de Portugal, uma das mais elevadas no mundo.
Cerca de 30% dos portugueses (850 mil) entre os 15 e os 39 anos já vivem fora de Portugal, segundo o Observatório da Emigração, cujo mais recente estudo indica que a taxa de emigração mais alta da Europa é a de Portugal, uma das mais elevadas no mundo.
Além da idade média, mudou o perfil de quem emigra. Três estudos sobre a emigração portuguesa publicados em 2021 pelo Observatório da Emigração (baseados em dados de 2012 a 2015) elegiam a ciência, informática e matemática; ciências sociais, comércio e direito; engenharia, indústrias transformadoras e construção como as principais áreas de trabalho e formação dos emigrantes nacionais. Não há dados consolidados mais recentes. “Sabemos que tem havido uma crescente emigração qualificada, nomeadamente para os países do norte da Europa e que acontece nomeadamente no sector terciário, mas ainda não conseguimos apurar mais do que isso”, admite Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório.
“Hoje sabe-se que quanto mais desenvolvidos são os países maiores são também os movimentos migratórios, tanto de entrada como de saída”, sublinha Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração. Isto mostra que nem só da busca de melhores salários se faz a emigração, mesmo que o peso desse fator seja claro. “Verificamos que há um grande desfasamento salarial entre Portugal e os principais países de destino, que enquanto se mantiver não torna provável que a emigração se reduza”.
Segundo o Observatório da Emigração, cerca de 850 mil jovens, equivalentes a 30% da faixa etária entre os 15 e os 39 anos, saíram de Portugal, atraídos por oportunidades de trabalho no estrangeiro. As principais razões para esta emigração incluem o aumento vertiginoso dos custos de aluguer, os baixos salários e as condições de trabalho inadequadas. Atualmente, o salário mínimo mensal é de 870 euros, enquanto o salário médio mensal é de 1.640 euros, um dos mais baixos da Europa.
Os dados dos Censos 2021 não deixam margem para dúvidas: houve uma diminuição da população jovem em Portugal e um aumento da população idosa. E, como se não bastasse, “a população jovem apresenta taxas de desemprego mais elevadas”, lê-se no relatório final disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É por isso que os jovens portugueses procuram oportunidades de emprego, melhores salários e estabilidade laboral lá fora. Aliás, 30% dos jovens com idades entre os 15 e os 39 anos emigraram, estando hoje a viver no exterior (são 850 mil pessoas), segundo estimou no início do ano o Observatório da Emigração.
Os incentivos visam combater a devastadora fuga de cérebros de jovens em Portugal. De acordo com o Observatório da Emigração cerca de 850 000 jovens – 30% daqueles com idades compreendidas entre os 15 e os 39 anos – abandonaram o país em algum momento e vivem no estrangeiro devido aos baixos salários e às más condições de trabalho no país de origem. O país tem uma população de 10,4 milhões de pessoas.
O responsável citou dados do Projecto REMIGR - que procura compreender a dimensão e características dos novos movimentos de emigração portuguesa - do Observatório da Emigração e da Fundação Manuel Francisco dos Santos sobre emigração em Portugal entre 2001 e 2020.
No que toca à emigração, entre 1 e 1,1 milhões de portugueses emigraram (os dados do INE e do Observatório de Emigração não são muito díspares) desde 2011, muitos dos quais são jovens qualificados. A motivação maior prende-se com alcançar um mercado laboral mais dinâmico e num melhor equilíbrio entre o rendimento e o custo de vida, face àquele que o nosso país tem oferecido.
Quase um em cada três jovens nascidos em Portugal vive hoje fora do país, segundo dados recentes do Observatório da Emigração, reportados em janeiro de 2024.
O Observatório da Emigração estima que 30% dos jovens nascidos em Portugal vivem atualmente fora do país. Este dado, quando analisado em conjunto com a elevada taxa de emigração, coloca Portugal numa posição alarmante: é o país com a maior taxa de emigração da Europa e com uma das maiores do mundo, com 1,5 milhões de portugueses a emigrar nas últimas duas décadas. Adicionalmente, segundo a Pordata, somos o 4.º país mais envelhecido do mundo. Estes números devem-nos preocupar a todos e evidenciam que Portugal está a perder uma parte significativa do seu capital humano, particularmente aquele que tem as características e competências para impulsionar a economia e a inovação nacional.
A Alemanha juntou-se ao “clube” de Viktor Órban e, numa tentativa de conter a “migração irregular”, apertou os controlos nas fronteiras. A medida vai vigorar durante pelo menos meio ano e, apesar de ser contrária ao princípio da livre circulação na União Europeia, não pode ser vetada por Bruxelas. “O que aconteceu já é mau: a extrema-direita não precisa de ganhar eleições para ter as suas teses concretizadas”, diz Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório de Emigração.
Podemos não querer a exigência a que obriga um país mais produtivo e mais rico. Mas a saída de tantos portugueses que não conseguem um ordenado suficiente para uma vida razoável devia fazer-nos pensar.
Os portugueses continuaram a emigrar em grande número para a Suíça no ano passado. Segundo dados do Office Fédéral de la Statistique, citados pelo Observatório da Emigração, em 2023, entraram no país 12.652 portugueses, o maior número desde 2015 e o correspondente a uma taxa de 27,2% na diáspora portuguesa durante esse ano.
A qualidade de vida e os elevados salários fazem com que muitos portugueses ainda continuem a procurar trabalho na Suíça. Sair de Portugal para procurar emprego neste país é uma tradição com décadas, mas é importante, antes de emigrar, informar-se e preparar-se bem – até porque há regras a cumprir.
“Temos ótimos projetos profissionais e empresas muito comprometidas com a capacitação do talento”, afirma Miguel Gonçalves, CEO do Magma Studio. Nem sem antes lembrar que “precisamos de salários mais altos e impostos mais baixos”.
Neste P24 ouvimos o sociólogo Rui Pena Pires, director científico do Observatório das Emigração.
Em 2023, pela primeira vez, os Países Baixos superaram o Reino Unido nos valores anuais de emigração. Bons salários e condições de trabalho são elogiadas, mas também se sente crise na habitação.
Numa publicação no Facebook apresenta-se um gráfico com dados sobre diplomados em cursos do Ensino Superior. A partir desses dados sublinha-se que "tendo Portugal a quinta maior taxa de emigração de licenciados na Europa, todos os anos 20 mil recém-licenciados deixam o país". Verificação de factos.
De acordo com os dados mais recentes do Observatório da Emigração, baseados nas estatísticas do Centraal Bureau voor de Statistiek, o organismo oficial de estatísticas neerlandês, o número de portugueses a emigrar para os Países Baixos atingiu um novo recorde em 2023, com um total de 4.892 entradas. Este valor representa um crescimento de 7,9% face ao ano anterior, consolidando uma tendência que tem vindo a acentuar-se nos últimos anos.
Em 2023, de acordo com dados do Observatório da Emigração, mais portugueses emigraram para a Holanda do que para o Reino Unido.
Quase 5 mil portugueses mudaram-se para os Países Baixos em 2023. Os dados divulgados hoje pelo Observatório da Emigração indicam que aquele país europeu se está a consolidar como o quinto destino mais escolhido pela emigração portuguesa. “É o valor mais elevado que temos em registo. Tem sido um dos países que mais consistentemente tem crescido. Nós tínhamos tido uma quebra em 2020 com a Covid mas, desde aí, tem subido exponencialmente, tendo agora quase atingido as 5.000 entradas portuguesas“, afirma a investigadora Inês Vidigal. “Tem duas vertentes: é o aumento que tem acontecido para os Países Baixos e o desaceleramento que tem existido da emigração para o Reino Unido. Com estes dois fatores conjugados, o Reino Unido passou a estar abaixo dos Países Baixos como destino de escolha dos portugueses“. Apesar de ainda não existirem dados consolidados de 2023, a investigadora do Observatório da Emigração indica que “o que se prevê é que Espanha, Suíça, França e Alemanha continuem como os principais países da emigração portuguesa, acima dos Países Baixos“.
A mudança no destino de emigração de jovens qualificados já era esperada, mas em 2023 concretizou-se: Países Baixos ultrapassaram o Reino Unido do “Brexit” e do custo de vida elevado.
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