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255 pessoas resgatadas este ano na Venezuela
2009-09-12
Mais de uma centena de raptores foram detidos, entre eles vários funcionários policiais Pelo menos 120 portugueses foram sequestrados desde Janeiro A polícia venezuelana revelou, hoje, que desde Janeiro resgatou 255 pessoas que tinham sido sequestradas e deteve 134 raptores, entre eles vários funcionários policiais.

Os dados foram revelados por Wilmer Flores Trosel, director-geral do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), durante uma conferência de imprensa em Caracas, onde fez um balanço das actividades de investigação daquele organismo.

Segundo aquele responsável, foram detidos vários funcionários da Polícia Metropolitana de Caracas e da Polícia de Miranda, um deles envolvido no sequestro de um comerciante português de 53 anos, ocorrido a 3 de Setembro.

"Após pressão policial, João Fernandes de Freitas, de 53 anos, foi deixado em liberdade mas depois recebeu muitos telefonemas de um grupo quadrilheiro que o ameaçava novamente de sequestro. Entrámos numa negociação para um pagamento controlado e conseguimos a detenção de um funcionário policial adstrito à Polícia de Miranda", explicou.

Adiantou que foi ainda detido um outro cidadão e recuperado o dinheiro que se pretendia cobrar por ele.

Segundo Wilmer Flores Trosel, os raptores operavam na Área Metropolitana de Caracas e nas cidades de Guarenas e Guatire.

Trata-se de duas cidades do Estado venezuelano de Miranda, a Leste de Caracas, onde, nos últimos meses, se têm intensificado as queixas da comunidade portuguesa sobre situações de insegurança, nomeadamente de raptos.

Segundo fontes da comunidade lusa radicada na Venezuela, pelo menos 120 portugueses foram sequestrados desde Janeiro.

A comunidade lusa queixa-se de que a acção policial é insuficiente para impedir os sequestros.

A polícia argumenta que os comerciantes não denunciam as situações de sequestro, optando por negociar com os raptores, e que, muitas vezes, expõem-se excessivamente, não aplicando as medidas de prevenção.

Lusa

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