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Regresso dos enfermeiros ao mercado de trabalho nacional
2000-09-13
Dissertação de mestrado de Joana Filipe Godinho Guerreiro em ciências do trabalho e relações laborais, apresentada ao Iscte, Instituto Universitário de Lisboa, em 2020, sobre o regresso dos enfermeiros no Reino Unido ao mercado de trabalho português, sob orientação de Cláudia Pereira e Joana Azevedo.

Título  O regresso dos enfermeiros emigrados ao mercado de trabalho Português. Experiências profissionais no Reino Unido e em Portugal
Autor  Joana Filipe Godinho Guerreiro
Orientadoras  Cláudia Pereira e Joana Azevedo
Data  2020
Institutição  Iscte, Instituto Universitário de Lisboa
Grau  Mestrado
Área  Ciências do trabalho e relações laborais
Palavras-chave  Emigração, enfermeiro, mercado de trabalho, Reino Unido, Portugal.
URI  http://hdl.handle.net/10071/21470

 

Resumo 

Portugal é hoje um país marcado pela emigração, onde indivíduos partem em busca de melhores condições e uma maior qualidade de vida. Analisando apenas a emigração qualificada, os enfermeiros correspondem a um dos grupos profissionais que mais se destaca, deslocando-se na sua maioria para países europeus, preferencialmente para o Reino Unido. Uma problemática mais recente e devido à sua complexidade ainda pouco analisada, são os regressos a Portugal por parte destes profissionais, que ao emigrarem significativamente fazem prever que, pelo menos parte deles, possam mais tarde regressar. Assim, e uma vez que Portugal perde, em vários sentidos, sempre que os enfermeiros se movem para o exterior, torna-se mais do que pertinente o levantamento de questões referentes ao seu retorno: Porque decidem regressar? Continuam a exercer enfermagem mesmo com condições inferiores? Abdicam da sua profissão para viver no país de origem? O seu regresso a Portugal é promovido e facilitado? Este é, sem margem de dúvida, um sector profissional marcado pela emigração e pela precariedade da sua profissão, em que o seu retorno e (re)inserção no mercado de trabalho se diferencia com características específicas. Como forma de analisar a problemática foram realizadas 10 entrevistas semi-estruturadas a enfermeiros portugueses que, após a experiência migratória no Reino Unido, regressaram a Portugal. Pretende-se assim compreender quais os motivos que determinam o seu retorno, quais as principais dificuldades sentidas no decorrer do processo, quais os moldes em que a (re)inserção nos hospitais e clínicas acontece, bem como as perspetivas futuras destes profissionais. Será o regresso dos enfermeiros ao mercado de trabalho português definitivo, ou potenciada a sua reemigração?

 

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