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Emigrantes almoçaram com Marcelo e saíram com “estrelas nos olhos”
2017-01-04
No segundo dia do ano, o Presidente quis confraternizar com duas famílias divididas geograficamente, como a sua. Eram lesados do BES e o chefe de Estado reacendeu-lhes a esperança num acordo.

Quando Helena Manso, presidente da Junta de Freguesia de Nave, Sabugal, foi contactada pela câmara para encontrar um casal de emigrantes que estivesse em Portugal a 2 de Janeiro, pensou logo nos seus pais. Foi assim que Francisco Manso, 66 anos, e Maria Albertina, 65, se viram no Palácio de Belém no segundo dia do ano, acompanhados de dois filhos e uma nora, para almoçar com o Presidente de República. E a emoção não podia ser maior.

“É uma coisa inédita, única, não há palavras”, conta Helena, ela própria nascida em França e de regresso a Portugal há 15 anos. Palavras idênticas às usadas por Albano Sousa, que já vive há mais anos na Suíça (30) do que os que passou em Penalva do Castelo, onde nasceu há 56 anos: “Foi uma oportunidade única, uma recordação para a vida que hei-de contar aos netos".

Albano fora apanhado de surpresa em Genebra, onde trabalha num colégio, quando em meados de Dezembro recebeu um telefonema a convidar a família para almoçar com Marcelo Rebelo de Sousa. Tinha acompanhado a visita presidencial à Suíça em Outubro e tirado uma selfie com Marcelo porque, apesar de não ser da mesma cor política, "era capaz de votar nele". Agora tirou fotografias oficiais com o Presidente, ao lado da mulher e de dois primos, também emigrantes em terras helvéticas, e da família Manso.

O chefe de Estado, também com emigrantes na família – o filho e os netos vivem no Brasil -, quis promover este almoço como “um gesto que assinala o espírito de reencontro familiar que marca a quadra e também a atenção dedicada aos compatriotas que estão fora das fronteiras físicas do país”, como se explica no site da Presidência. As conversas andaram por aí: Marcelo falou da sua própria experiência de ter parte da família fora do país, quis perceber o que inquieta quem vive fora, saber se sentiam diferenças de tratamento devido aos novos fenómenos de rejeição aos emigrantes. Mas não ouviu queixas deste tipo.

“Estamos lá há 30 anos, estamos integrados, não temos dificuldades lá e temos desejos de regressar a Portugal mais tarde, quando nos reformarmos”, conta Albano Sousa ao PÚBLICO. Os problemas são outros, bem portugueses, e surgiram no fim do almoço pela sua voz.

 
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