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Emigrantes em França dizem que se sentem “mais seguros” em Portugal
2016-07-31
Portugueses emigrados regressaram este domingo a Portugal para as férias de verão e foram recebidos pela GNR e pelo secretário de Estado da Administração Interna na fronteira de Vilar Formoso

Emigrantes em França que entraram em Portugal, este domingo, pela fronteira de Vilar Formoso, Almeida, disseram à agência Lusa que estão preocupados com os ataques de terrorismo ocorridos naquele país, mas não pensam desistir e regressar.

Estamos mais seguros cá do que lá, mas desistir e regressar a Portugal, por enquanto não, porque estamos habituados a viver em França e, Portugal, é só para férias", disse à agência Lusa Carlos Fernandes, de 37 anos, que reside em Lille.

O emigrante referiu que no dia-a-dia sente-se inseguro e, após os atentados, anda na rua "sempre a olhar, não vá acontecer alguma coisa".

Desde novembro que nos sentimos inseguros, mas nasci lá e regressar é um bocado complicado", disse Carlos Fernandes, que é pai de uma menina de três anos.

A mulher, Patrícia Fernandes, de 36 anos, também fala de "medo e de insegurança, mesmo com o reforço policial".

Preocupamo-nos com a segurança. Vamos ver mais adiante o que se irá passar e depois decidiremos. O futuro é uma incógnita", declarou a mulher, que viaja com a família para Samora Correia.

Filipe Gomes, de 32 anos, que também reside na região de Lille, referiu sentir-se "completamente seguro em Portugal", o que não acontece em França.

Lá andamos sempre desconfiados", relatou o emigrante que viajou hoje para Portugal (Castelo Branco) com a mulher, Élia Gomes, de 32 anos, e com a filha de dois anos, onde vai passar um mês de férias.

O homem disse que, "para já, não se coloca a hipótese" de regressar e de abandonar o país que acolheu os seus pais e onde já nasceu: "Temos lá casa e trabalho. E cá não temos nada? Seria complicado?".

Depois do que aconteceu em França, estar em Portugal é um alívio. Vamos ter um mês de descanso", declarou Élia Gomes.

 

Ler artigo completo no Tvi24, aqui.

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