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Dois dias e meio com o primeiro-ministro (e milhares de portugueses) em Paris
2016-06-10
Marcelo e Costa mergulham juntos na comunidade portuguesa em França e mostram também do que se faz o orgulho nacional.

A segurança francesa não gostou muito da ideia. Para além do Campeonato Europeu de Futebol e das ameaças terroristas, a que se soma o ambiente de greves e ainda riscos de cheias, teriam de lidar, durante três dias, com a presença de mais um Presidente da República e de um primeiro-ministro em movimento pela zona de Paris.

Mas isso não parece ter incomodado Marcelo Rebelo de Sousa, que manteve o programa das comemorações civis do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na capital francesa, nas quais participa lado a lado com o primeiro-ministro. Vão ser dois dias e meio de programa intenso, marcada pelos encontros com algumas das mais emblemáticas bolsas de emigrantes, mas também onde se encontram com a selecção nacional, visitam  exposições e homenageiam os militares portugueses mortos na batalha de La Lys, na I Guerra Mundial.

Se não sofrer alterações de última hora, o programa em Paris começa esta sexta-feira às 17h45 no Palácio do Eliseu, onde Marcelo e Costa se encontram com o Presidente e o primeiro-ministro franceses. Será um encontro rápido, já que uma hora depois começam, na Mairie [Câmara] de Paris, as celebrações oficiais do 10 de Junho, com as condecorações dos quatro portugueses que ajudaram a salvar vidas na noite de 13 de Junho, nas imediações do Bataclan, com a presença da presidente do município de Paris e do próprio François Hollande. Foram convidadas cerca de 800 pessoas para a cerimónia.

O mergulho no coração (ou no útero) da comunidade portuguesa acontece amanhã, com uma verdadeira incursão na história da emigração para França. A cerca de uma hora de Paris, num baldio do município de Champigny, começou a crescer em meados dos anos 50 um aglomerado de barracas que ficou conhecido como Bidonville, onde milhares de portugueses se instalaram até à sua extinção, em 1972. Na altura, apesar da oposição da população do município que quase lhe custou a reeleição, o maire Louis Talamoni defendeu a comunidade portuguesa, providenciando o fornecimento de água e electricidade, a melhoria das ruas que o Inverno transformava em lamaçais, a escolarização das crianças, o acesso a cuidados de saúde, a recolha de lixo e a instalação de esgotos.

 

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