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Reino Unido é destino de 10% dos licenciados da Escola Tecnologia Saúde Lisboa
2016-04-03
Cerca de dez por cento dos licenciados da Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Lisboa (ESTeSL) em 2013/14 emigraram, principalmente para o Reino Unido, para obter emprego, segundo um inquérito da instituição.

Em declarações à Lusa, o docente David Tavares explicou que o tratamento dos resultados do inquérito ainda se encontra em fase preliminar, mas já permitiu detetar grandes tendências deste novo tipo de emigrante, para além do peso, recente, da emigração nas saídas profissionais.

Aliás, David Tavares lembrou que o primeiro estudo sobre a inserção profissional dos recém-diplomados da Escola é de 2008/09 e que "a questão da emigração não se colocava na altura".

O trabalho de campo do inquérito foi realizado no último trimestre de 2015 e cobriu 374 diplomados, tendo registado uma percentagem de respostas de 80%, destacou Tavares, que é professor coordenador na ESTeSL, onde leciona Sociologia da Saúde.

O estudo identificou que a maior parte destes emigrantes nas ilhas britânicas está colocada no serviço nacional de saúde e que a saída para o estrangeiro lhe apareceu como solução de recurso.

Outro traço relevante apurado foi o de as colocações no Reino Unido terem resultado, de forma predominante, de resposta a concursos, e não do recurso a redes de contactos pessoais.

Aliás, a qualidade destes cursos portugueses motiva deslocações de recrutadores potenciais aos politécnicos para promover destinos, como o Reino Unido, salientou David Tavares, que já foi presidente do Conselho Científico da ESTeSL e consultor da ONU.

O inquérito permitiu ainda identificar uma estabilização superior nos vínculos profissionais destes emigrantes em relação aos que ficaram em Portugal, uma vez que 60% daqueles têm contrato por tempo indeterminado, o que compara com 25% do universo total de licenciados.

Da mesma forma, 50% dos emigrantes estão `muito satisfeitos` com a sua situação profissional, contra 24% do conjunto, o que lhes permite começarem a apontar para projetos profissionais de médio prazo, como `aumentar a formação` (47% entre os emigrados; 25% entre os que ficaram) e `progredir na carreira`, com valores respetivos de 37% e 25%.

 

Ler artigo completo na RTP, aqui

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