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Venezuela: Portugueses vão receber folheto, feito pela PJ, a ensinar como evitar criminalidade - António Braga
2009-05-27
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, anunciou hoje que as autoridades portuguesas vão distribuir aos seus concidadãos na Venezuela um folheto explicando como evitar situações de criminalidade, nomeadamente, assaltos e sequestros.

Caracas, 27 Mai (Lusa) - O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, anunciou hoje que as autoridades portuguesas vão distribuir aos seus concidadãos na Venezuela um folheto explicando como evitar situações de criminalidade, nomeadamente, assaltos e sequestros.

O folheto, elaborado pela Escola da Polícia Judiciária em Portugal, terá indicações sobre como os portugueses "podem e devem agir, quer em contexto de uma situação em que possam ser alvo dessa criminalidade, quer, por antecipação, criarem melhores condições para obviar a que possam ser objecto desses crimes", disse.

O secretário de Estado revelou também ter recomendado aos diplomatas portugueses na Venezuela que intensifiquem a proximidade de relacionamento com as autoridades locais.

"Temos no terreno o nosso embaixador, os nosso cônsules e funcionários diplomáticos que têm a missão de prolongar, não só no tempo mas sobretudo na proximidade, este relacionamento, quer com as autoridades venezuelanas a diferentes níveis, quer no enquadramento com as questões associadas à vida da comunidade portuguesa, a relação com a administração pública em Portugal, as questões relacionadas com a sua integração e o desenvolvimento das suas actividades", disse.

António Braga falava à Agência Lusa no final de uma visita de cinco dias à Venezuela, onde manteve contactos com as comunidades portuguesas de Caracas, Los Teques e Ilha de Margarita, e também com o vice-ministro de Relações Exteriores para a Europa, Alejandro Fleming, e com o ministro da Saúde, Jesus Mantilla Oliveros.

"É apenas mais um sinal e um contributo para que essas relações entre os dois países possam continuar a desenvolver-se e que também as autoridades da Venezuela tenham bem presente e bem consciente que o governo de Portugal e o Estado português acompanham de forma muito interessada e empenhada a grande comunidade portuguesa que aqui vive", sublinhou.

Depois de auscultar as preocupações da comunidade lusa, os conselheiros das Comunidades Portuguesas e o oficial de ligação da Polícia Judiciária, Jerómino Fernando, António Braga anunciou que as autoridades portuguesas vão distribuir um folheto explicando como evitar situações de criminalidade, nomeadamente, assaltos e sequestros.

A deslocação à Venezuela permitiu ao secretário de Estado ter informação de que o ensino da Língua Portuguesa na Venezuela será uma opção "em força" no sistema educativo" a partir do próximo ano lectivo.

Fontes diplomáticas avançaram à Agência Lusa que nos encontros com as autoridades foram abordadas questões relacionadas com a exportação de livros para o ensino da Língua portuguesa na Venezuela, situações de presos portugueses, segurança social e temas da competência da Comissão de Administração de Divisas (Cadivi).

Durante uma visita a Los Teques, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas manifestou-se surpreendido com o avanço nas obras de construção do Santuário de Carrizal, em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, que "em poucos meses (...) já está quase a meio".

Das cinco visitas que António Braga já efectuou à Venezuela, esta foi a primeira vez que se deslocou à Ilha de Margarita, onde constatou que os portugueses são uma "força importante" do desenvolvimento local.

António Braga participou também no VIII Encontro de Gerações, subordinado ao tema "Turismo - um factor de integração dos povos", durante a qual "se reflectiu sobre a capacidade de trocar, no domínio da economia, experiências e até de fazer com que Portugal possa ser um alvo da visita dos portugueses que aqui vivem".

Foi "uma reflexão muito construtiva em que se identificaram oportunidades para diferentes actores na área do turismo que é hoje uma actividade económica cada vez mais importante e também como muitos riscos", acrescentou.

FPG.

Lusa/Fim

Expresso Online, aqui, acedido em 27 de Maio de 2009.

 

 

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