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Representantes da comunidade portuguesa na "marcha republicana"
2015-01-11

 O deputado do PSD eleito pelo círculo da emigração, Carlos Alberto Gonçalves, participa hoje na "marcha republicana" em Paris para "uma homenagem não só às vítimas, mas também para ser solidário com o povo francês".

O também Presidente do Grupo de Parlamentar de Amizade Portugal França falava aos jornalistas à frente da embaixada de Portugal em França e reconheceu que "neste momento a comunidade portuguesa em França vive momentos de alguma agitação e alguma perturbação", falando na "comunidade franco-portuguesa impressionante neste país".

"Depois de atentados bárbaros que ocorreram nesta cidade que já foi palco noutros períodos também de atentados desta natureza é fundamental reagir. Esta concentração que vai ter lugar hoje em Paris é uma forma de reagirmos porque há valores que são fundamentais e não podemos vacilar nestes momentos", declarou.

Também o cônsul de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, disse à Lusa que num país com "uma muito grande comunidade franco-portuguesa", é "importante estar presente para representar e dar um sinal de apoio a essa comunidade que está solidária e que conhece bem o valor da liberdade e da tolerância".

Por outro lado, Pedro Lourtie declarou que vai manifestar "por solidariedade com todas as vítimas dos atrozes ataques que tiveram lugar em Paris nos últimos dias", acrescentando ainda que a "liberdade de expressão e tolerância" é um desafio "que não é apenas das vítimas, não é apenas de França, é de todos".

A representar Portugal na "marcha republicana" vão estar o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves e o deputado socialista eleito pela emigração Paulo Pisco.

Além da generalidade dos políticos, figuras públicas, intelectuais e líderes religiosos franceses, a "marcha republicana" conta ainda com a participação de cerca de 50 dirigentes internacionais, como o presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu,o rei da Jordânia Abdallah II e a rainha Rania.

Marcarão também presença o procurador- geral e responsável pela pasta da Justiça norte-americana, Eric Holder, os chefes do Governo da Alemanha, Espanha, Itália, Reino Unido e Turquia, o presidente da Comissão Europeia, o presidente do Conselho Europeu, e representantes governamentais da Rússia e do Egito, entre muitos outros.

A manifestação foi convocada na sequência do atentado contra o jornal satírico 'Charlie Hebdo', na quarta-feira, o qual provocou a morte de doze pessoas.

 

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