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“Universidades portuguesas estão ao nível das melhores”
2011-09-25
O curso de Gestão na ISCTE Business School deu-lhe as armas para vencer no mercado mundial.

Andrea Duarte

As universidades portuguesas são um bom ponto de partida, mas, para Afonso Nascimento, a viagem para encontrar uma boa colocação passa um pouco por todo o planeta. "Tenham abertura para explorar diversas oportunidades, se em Portugal a situação do mercado de trabalho está complicada, há oportunidades noutros países, por exemplo Angola e Brasil", sugere o ‘principal' da área de Serviços Financeiros do Boston Consulting Group, que neste momento está em Dublin, a apoiar o Banco Central Irlandês na execução do programa de apoio do FMI/EU/BCE.

"De um ponto de vista técnico, as Universidades Portuguesas estão a nível das melhores Universidades Internacionais", defende Afonso Nascimento. 
A carreira internacional de Afonso Nascimento começou em 1997, quando o Boston Consulting Group o levou a Madrid e Barcelona. Em 2006 mudou-se para a cidade da ‘movida', onde trabalhou como director de Marketing do Banco Espírito Santo. A experiência durou até 2009, altura em que se mudou para Londres, onde trabalha de novo no Boston Consulting Group.

Trabalhar no Norte da Europa é operar a "uma escala diferente de Portugal, o que permite uma maior especialização". Afonso Nascimento comenta que "o facto de trabalhar com equipas muito internacionais, as vezes parece quase as Nações Unidas, ajuda a ter perspectivas muito distintas e a chegar a uma melhor solução". Apesar de tudo, o clima faz este homem de negócios suspirar: "não há nada como um bom dia de sol em Lisboa".

"Acho que uma experiência no estrangeiro e sempre uma experiencia enriquecedora e que valoriza o curriculum de uma pessoa", defende Afonso Nascimento. A sua própria experiência tem sido "óptima e muito enriquecedora de um ponto de vista pessoal e profissional", acrescenta.

Por isso, deixa alguns conselhos a um recém-licenciado português que queira entrar no mercado internacional: é algo que "não e fácil mas não e impossível". Importante mesmo é dominar a língua do país para onde vão trabalhar, conhecer o mercado local e saber o que vão fazer e "como podem acrescentar valor" e explorar a comunidade portuguesa que existe no país de destino. Além disso, diz Afonso Nascimento, "não desistam a primeira contrariedade. Buscar trabalho é um desafio em qualquer país e há que ser insistente".

Se estiver desempregado, Afonso Nascimento lembra que "uma pós-graduação ou um mestrado ajuda a posicionar a volta ao trabalho". Outra alternativa a tentar é o empreendedorismo, recorda.

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