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Legislativas: Diáspora portuguesa representa um potencial económico para Portugal - CDS/PP
2009-09-20

Os cabeças-de-lista do CDS/PP pelos círculos da Emigração às legislativas de 27 de Setembro, José António Pereira e Rui Marote, consideram que os portugueses na diáspora representam um potencial económico bastante elevado que deve ser aproveitado por Portugal.

'Nós temos que saber que a nossa emigração é uma mais valia e representa um potencial económico bastante elevado que Portugal vai ter que saber aproveitar', declarou à Agência Lusa José António Pereira, que está a candidatar-se pela primeira vez nas legislativas pelo círculo da Europa.

'Temos, por exemplo, os milhares de empresários portugueses nas comunidades que têm empresas que geram milhões e milhões de euros por esta Europa fora e estes empresários poderiam participar (...) na expansão da economia portuguesa', defendeu António Pereira, que vive em França há 30 anos.

Para o candidato, 'até hoje, as políticas dos diversos governos que geriram o país não foram ao encontro e nem deram apoios ou incentivos para que estes novos empresários investissem em Portugal'.

Segundo António Pereira, o Governo deve pedir a estes portugueses altamente qualificados 'o apoio para fornecerem a Portugal aquilo que sabem fazer a nível de tecnologia, a nível das ciências e a nível empresarial".

Em sintonia com José António Pereira está o cabeça-de-lista do CDS/PP pelo círculo Fora da Europa, Rui Marote, defendendo que durante os últimos governos os emigrantes têm sido tratados como 'cidadãos de segunda'.

'Os emigrantes, toda a vida foram tratados como portugueses de segunda e que o CDS quer é que os emigrantes sejam portugueses de primeira. Nós queremos principalmente é ouvir os emigrantes e o meu papel é fazê-lo', disse o madeirense, que viveu 10 anos em Moçambique e que conhece a diáspora portuguesa em alguns países, como Brasil, Austrália e África do Sul.

Sobre a reestruturação da rede consular, António Pereira referiu que o CDS/PP "é contra os encerramentos feitos pelo Governo do Partido Socialista (PS)", indicando que é necessário fazer uma melhor redistribuição e abrir novos escritórios consulares onde forem necessários, dinamizando a promoção do turismo e o intercâmbio comercial.

'Até hoje, os governos do PSD e do PS sempre falharam nisto tudo', disse, referindo-se à estrutura e funcionamento dos consulados, posição secundada por Rui Marote.

Sobre a promoção e ensino da língua e cultura portuguesas na diáspora, o candidato pelo círculo da Europa afirmou que 'uma falha no ensino da língua portuguesa" e "falta de professores".

'Temos crianças portuguesas que já não falam português e se nós continuarmos com estas políticas, se não despertamos a tempo e horas, nós daqui por uns anos vamos deixar de ouvir falar português na Europa e no resto do mundo', salientou José António Pereira.

O cabeça-de-lista pelo círculo da Europa também adiantou que o CDS/PP gostaria de criar nos consulados gabinetes de apoio social e jurídico para orientar e apoiar os portugueses, encaminhando-os aos órgãos competentes para a resolução dos mais diversos tipos de problemas.

Correio do Minho, aqui.

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