Depois de um máximo de 6,715 entradas em território angolano em 2015, o número de emigrantes portugueses para Angola diminuiu significativamente até atingir o valor mínimo em ano de pandemia, 2020 (377 entradas), registando um pequeno aumento em 2021. Esta quebra estará, por um lado, associada aos efeitos da pandemia na restrição de mobilidade que se verificou durante o ano de 2020 e 2021 e por outro, aos efeitos da retoma económica em Portugal se tenham somado os efeitos recessivos da crise dos preços do petróleo sobre o mercado de trabalho angolano da imigração, sentidos com mais intensidade a partir de 2016. Os valores utilizados neste destaque correspondem à soma dos seguintes tipos de vistos emitidos pelos consulados de Angola em Lisboa e no Porto: privilegiado, trabalho (o mais comum), trabalho por protocolo, fixação de residência e outros (estudo e permanência temporária).
Como citar Vidigal, Inês (2023), “Menos de 400 portugueses emigraram para Angola em 2021", Observatório da Emigração. http://observatorioemigracao.pt/np4/9236.html