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País tem 'débito antigo' para com os emigrantes
2009-09-16
O "débito antigo" que Portugal tem para com os emigrantes aumenta a importância da participação das comunidades nas eleições legislativas. A posição foi expressa, ontem, por António de Almeida e Silva, presidente do Conselho da Comunidade Luso-brasileira de São Paulo, que defende a criação de estruturas indispensáveis.

Portugal tem um "débito antigo" para com os emigrantes, o que aumenta a importância da participação das comunidades nas legislativas, afirmou, ontem, o presidente do Conselho da Comunidade Luso-brasileira de São Paulo.
António de Almeida e Silva sublinhou, num comunicado distribuído à comunidade, a importância da "criação de estruturas efectivas que contemplem a verdadeira natureza da sociedade portuguesa, a qual resulta de uma autêntica pátria de comunidades".
O dirigente defendeu o apoio aos candidatos "identificados com os anseios e carências da nossa diáspora e comprometidos, final e definitivamente, com a construção de uma política concreta para as comunidades portuguesas".
"A participação de todos nesse momento importante do nosso país é fundamental para que se obtenha uma efectiva e alargada legitimidade dos escolhidos para o cumprimento do mandato popular", afirmou.
O dirigente associativo defendeu ainda o exercício do direito de voto, "evidenciando assim uma força participativa da nossa gente que vive no estrangeiro, na definição dos rumos e futuro de Portugal".
"É preciso reverter situações passadas, nas quais essa participação não foi compatível numericamente com a enorme importância e significado que nossas comunidades possuem na afirmação de um país efectivamente pluralista", afirmou.
"Não há dúvida de que o voto é muito importante. E todos nós devemos dele fazer uso para definir adequadamente os parlamentares que estarão no cumprimento do mandato que vamos lhes outorgar", disse.
António de Almeida e Silva citou o pensamento do oficial britânico George Nathan (1895-1937), segundo o qual "os maus governantes são eleitos pelos bons cidadãos que não votam".

Jornal da Madeira, aqui.

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