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Transição para a reforma e migração de regresso de casais portugueses na Suíça
2022-03-30
Tese de doutoramento de Liliana Marisa Vieira da Silva Azevedo em sociologia, apresentada ao Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, em 2023, sobre a transição para a reforma e o regresso a Portugal de casais portugueses emigrados na Suíça, sob orientação dos professores Rui Pena Pires e Karin Wall.

Título  Partir ou ficar? Transição para a reforma e migração de regresso de casais portugueses na Suíça
Autor  Liliana Marisa Vieira da Silva Azevedo
Orientadores  Rui Pena Pires e Karin Wall
Ano  2023
Institutição  Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
Grau  Doutoramento
Área  Sociologia
Palavras-chave  Migração de regresso, mobilidade transnacional, reforma, género, Suiça, Portugal

URI  http://hdl.handle.net/10071/29086

 

Resumo 

A migração portuguesa para a Suíça tem sido um fenómeno assinalável nos últimos quarenta anos, quer pelo volume dos fluxos, quer pela sua intensidade em determinados períodos. O estudo centra-se na transição para a reforma de casais portugueses emigrados naquele país, procurando compreender o que acontece no fim da vida profissional, quando o principal motivo da emigração, o trabalho, deixa de existir. Os dados recolhidos apontam para uma aceleração, na última década, dos movimentos de saída da Suíça de portugueses/as acima dos 60 anos e sugerem que, na hora da reforma, o regresso é a situação mais frequente. Tendo como pano de fundo a sociologia das migrações e os estudos sobre o regresso, a pesquisa cruza as perspetivas do transnacionalismo, das mobilidades, do percurso de vida e do género, e articula-as com uma dimensão espácio-temporal, particularmente relevante na análise de dinâmicas migratórias ao longo de décadas. Entre 2018 e 2022, foram realizadas entrevistas biográficas, uma etnografia multi-situada, análise estatística e pesquisa histórica. Na monografia, é realçada a pluralidade de perfis na reforma e dado conta das alterações dos projetos migratórios numa perspetiva dia-crónica. Cruzando as aspirações e capacidades dos casais para partir ou ficar na Suíça no momento da reforma, são identificados dois tipos de regresso (assertivo e ambivalente adapta-tivo) e dois tipos de permanência (assertiva e ambivalente não assumida). São ainda discutidos os motivos para regressar e não regressar, as tensões e negociações no processo de tomada de decisão dos casais, assim como a mobilidade transnacional na reforma.

 

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