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Emigração qualificada portuguesa
2022-03-29
Dissertação de mestrado de José Manuel da Costa Martins em políticas de desenvolvimento dos recursos humanos, apresentada ao Iscte, em 2016, sobre os contexto, motivações e expectativas da emigração qualificada portuguesa entre 2006 e 2015, sob orientação de Nuno Manuel Ferreira Dias.

Título  Emigração qualificada portuguesa (2006-2015). Contexto, motivações e expectativas
Autor  José Manuel da Costa Martins
Orientador  Nuno Manuel Ferreira Dias
Ano  2016
Institutição  Iscte, Lisboa
Grau  Mestrado
Área  Políticas de desenvolvimento dos recursos humanos
Palavras-chave  Emigração, integração profissional, fluxos migratórios, motivação, qualificação profissional, emigração qualificada, motivações de partida, integração no estrangeiro
URI  http://hdl.handle.net/10071/12411

 

Resumo 

A relevância atual da emigração portuguesa, evidente nas estatísticas, imprensa e academia, bem como a experiência migratória familiar e multigeracional, foram as razões principais que estiveram na origem deste trabalho. Tem-se como principal objetivo estudar as dinâmicas recentes da emigração portuguesa, protagonizadas por contingentes com habilitações superiores. Serão observadas, mais em detalhe, as seguintes dimensões: a caracterização sociográfica dos fluxos migratórios, a partida de Portugal, o processo de integração no país de destino e as expectativas de regresso. O trabalho empírico incide na captação das perceções da população emigrante qualificada, cuja primeira saída tenha ocorrido entre 2006 e 2015 – correspondente grosso modo aos anos da crise financeira e de maior intensidade migratória – por via da realização de oito entrevistas semiestruturadas e de duzentos e um inquéritos por questionário em plataforma on-line. Os dados da nossa amostra por conveniência, portanto, não probabilística, mostram que, maioritariamente, a população inquirida é casada, sem filhos, com uma média de idades em torno dos trinta e dois anos, maioritariamente residente no distrito de Lisboa previamente à migração ocorrida por razões de ordem profissional e com emprego garantido no país de destino. Esta população trabalha por conta de outrem, avalia positivamente a sua vida nos contextos de receção, não tem prazo previsto de regresso e realizam, em média, três a quatro vezes viagens por ano a Portugal.

 

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