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Meeting ID: 891 1040 6116
Resumo
Um número crescente de estudos sobre a liberdade de circulação e a mobilidade intraeuropeia tem vindo a explorar, porém ainda de forma limitada, o entrelaçar entre preocupações, acordos e necessidades de saúde de jovens e jovens-adultos europeus que emigram para outro país da UE, e ainda a forma como os cuidados de saúde podem orientar e transformar os seus projetos de mobilidade.
Partindo de estudos etnográficos com portugueses, italianos e espanhóis (com idades entre os 18 e 45 anos) que se deslocaram, depois de 2008, para a Alemanha para trabalhar, esta apresentação explora as suas necessidades e experiências de saúde relacionadas com os acordos sobre os cuidados de saúde transnacional existentes para a migração intra-UE.
Após a crise económica de 2008, na década seguinte, um crescente chauvinismo ao nível do welfare impregnou as coberturas de saúde dos países da U.E. para os cidadãos estrangeiros. Os resultados desta pesquisa destacam a forma como os participantes ativam práticas de bricolagem transnacional de saúde tanto no destino como na origem, e evidenciam uma diversidade de experiências devida a uma inserção diferenciada nos mercados do trabalho: uns têm a opção de satisfazer as suas necessidades de saúde onde querem, enquanto outros vêem-se obrigados a fazê-lo para não perder o direito à saúde.
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