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"Oferecemos ajuda aos familiares dos detidos portugueses na Venezuela"
2016-12-18
Entrevista DN TSF. José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

Gravamos esta entrevista num intervalo do primeiro encontro de investidores na diáspora que visa atingir os mercados da saudade. O que se pretende com este encontro?

Este encontro visa criar uma plataforma de diálogo que é aquilo que a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas tem por missão fazer, ou seja, nós temos um papel de articulador. Para desenvolvermos essa função de articulador com vários membros do governo, nós necessitamos do espírito de cooperação que tem sido inexcedível da parte dos meus colegas porque as questões que se nos colocam nos postos consulares e diplomáticos são questões que depois dependem da boa resolução dos membros do governo, sejam questões ligadas à mobilidade de trabalhadores ou à mobilidade das empresas que naturalmente interferem com a área dos assuntos fiscais ou a área da segurança social. São questões ligadas à internacionalização da economia ou às intenções de investimento dos portugueses em Portugal e portanto envolvem quer AICEP, IAPMEI, indústria ou o próprio Turismo de Portugal.

Esta iniciativa surge depois de longos meses de trabalho que passou nomeadamente pelo reforço das competências do gabinete de apoio ao investidor na diáspora. Já há resultados concretos desse esforço?

Entre abril e outubro de 2016 identificámos 6800 empresas de portugueses nas comunidades portuguesas de 38 países do mundo, conseguimos identificar e acompanhar intenções de investimento que foram direcionadas para a AICEP, para o IAPMEI ou para algumas autarquias num valor de cerca de cem milhões de euros. Nas intenções de investimento, naquilo que é o grosso da atividade dos portugueses no mundo, estão naturalmente o setor agroalimentar, o setor do turismo e da restauração, o setor das novas tecnologias da informação e da comunicação, as áreas do medicamento e as áreas da saúde e, cada vez mais, as áreas relacionadas com as universidades e os centros de investigação e politécnicos do país que atraem estudantes e investigadores vindos de várias partes do mundo, porque aqui encontram um conhecimento de excelência que não encontram em muitas outras partes do mundo.

 

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