O diagnóstico não deixou margem para dúvidas: "sérias dificuldades de recebimento"; "mais de um semestre de atraso, chegando por vezes a 12 meses"; "regresso ao incumprimento"; "alteração dos projectos de internacionalização". As empresas portuguesas não pouparam no retrato que fizeram ao Negócios, já perto do final de Fevereiro, dos problemas que viviam em Angola.
A forte descida dos preços do petróleo provocou uma situação dramática entre a generalidade das empresas portuguesas que procuraram em Angola uma saída para a crise que enfrentaram, vários anos antes, em Portugal.
Resultado: "deslocalização das suas operações"; "a mudança para outros países ou o retorno a Portugal", vaticinavam as empresas, sem margem para dúvidas.