Todos os cidadãos comunitários que vivam no Reino Unido no momento em que o governo confirmar a saída da União Europeia devem poder permanecer no país, aconselha o relatório de um "think tank", elaborado por elementos envolvidos no debate sobre o Brexit e também por entidades patronais e sindicais.
Na sequência dos resultados do referendo de Junho, esta tem sido uma das principais preocupações para os cerca de 2,8 milhões de cidadãos da UE que ali vivem, incluindo milhares de emigrantes portugueses. O estudo citado pelo The Guardian defende, porém, que deve ser atribuída residência permanente – com possibilidade de trazer familiares durante um período transitório –, a quem conseguir provar que está há pelo menos cinco anos no país.
Lançado pelo British Future, organismo especializado na investigação sobre migrações, o relatório envolveu, entre outros, dirigentes dos conservadores que estão no Governo, do partido UKIP que liderou a campanha pelo Brexit e também dos trabalhistas, cuja deputada Gisela Stuart coordenou os trabalhos e referiu num programa de rádio da BBC que os direitos e os estatutos destas pessoas devem ser "a prioridade do governo nas negociações com os outros Estados-membros".
Ler artigo completo no Jornal de Negócios, aqui.