Título A emigração clandestina na Europa nos anos 1960. O caso do Baixo Alentejo
Autor Domingas Maria Valentim Chaparro
Orientador Hélder Adegar Fonseca
Data 2013
Institutição Universidade de Évora
Grau Mestrado
Área Estudos históricos europeus
Palavras-chave Emigrante clandestino, engajador/passador
URI http://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/15312
Resumo
A Emigração faz parte da história nacional. Durante longas décadas, Portugal foi considerado um povo de emigrantes. Todavia, uma análise da História nacional permite-nos depreender, que o ciclo emigratório foi sofrendo alterações, concretamente no que diz respeito ao destino escolhido pelos milhares de portugueses, que, por vicissitudes várias resolveram num dado momento das suas vidas, abandonar o nosso país. A data de 1960 marca o início de uma nova fase do processo emigratório. Este fenómeno começa a apresentar novos contornos. A Europa, em detrimento da América, passa a ser o destino escolhido. Contudo, dos milhares de habitantes que saíram do nosso país, muitos fizeram-no de forma ilegal. Numerosos foram aqueles que na ânsia de uma vida melhor, se aventuraram em atravessar as fronteiras de forma ilegal, ou salto, expressão muito utilizada na época para descrever a emigração clandestina. No Baixo Alentejo, a emigração clandestina foi o recurso para muitos. As terras fronteiriças como Vila Verde de Ficalho foram a porta de saída para muitos emigrantes clandestinos. Nesta dissertação, pretenderemos então reconstruir algumas redes de migração clandestinas que atuaram no Baixo Alentejo, na década de 60 do século passado.