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"Chegam sem informação e são explorados"
2016-08-23
Quem o diz é um representante do sindicato UNIA. José Sebastião é igualmente membro do Conselho das Comunidades, uma estrutura consultativa do governo português para os emigrantes em todo o mundo.

Em entrevista à swissinfo.ch explica que os portugueses da nova vaga de emigração que a crise económica fez sair do país chegam à Suíça desconhecedores da realidade, da legislação e do mercado de trabalho e caem nas mãos de gente desonesta. "Há casos de exploração de portugueses por outros portugueses", alarma o delegado sindical.

Um dos casos recentes foi o de uma empresa de construção que pertencia a um português e trazia operários de Portugal. Foram instalados numa moradia que a empresa alugava em França, três ou quatro em cada quarto e cada um deles pagava 700 euros de aluguer. "O patrão desonesto pagava-lhes sete ou oito horas por dia quando eles trabalhavam nove ou dez, nunca lhes entregaram nenhum recibo de vencimento", conta José Sebastião.

A situação arrastou-se até que os trabalhadores descobriram, em conversa com colegas que estão na Suíça há mais tempo, que estavam a ganhar menos de metade do que lhe seria devido. "Foi então que vieram ao sindicato informar-se", continua, acrescentando que os casos como este se repetem," com os patrões a pagar salários inferiores aos trabalhadores e a roubá-los nos alugueres, tirando proveito do desconhecimento dessas pessoas".

 

Ler artigo completo no Swissinfo.ch, aqui.

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