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Cerca de mil emigrantes marcaram presença na Festa de verão
2016-08-17
O agosto é o tradicional mês de férias, em que a maioria dos emigrantes desta região, que encontraram emprego e estabilidade financeira noutros países, regressam a Portugal para matarem as saudades dos familiares e não só.
17-08-2016 Mariana Martinho Imprimir PDF     Print    Print

Cerca de mil emigrantes marcaram presença na Festa de verão

 

O agosto é o tradicional mês de férias, em que a maioria dos emigrantes desta região, que encontraram emprego e estabilidade financeira noutros países, regressam a Portugal para matarem as saudades dos familiares e não só.

Num clima cheio de emoções, cerca de mil emigrantes juntaram-se na passada quinta-feira, no tradicional encontro promovido pela Câmara Municipal há mais de duas décadas, Expotour - Festa de verão, na Expoeste. Para saber quais os destinos e as histórias de vida, o JORNAL DAS CALDAS falou com 10 emigrantes.
A maioria saiu do país há várias décadas, mas alguns que pertencem à nova vaga de emigração manifestaram estarem cientes de que voltar a viver no país não é uma alternativa viável, e os mais velhos relataram que passaram muitas dificuldades e que tiveram de se esforçar bastante para ter valido a pena terem saído do país. Saudades da família, da comida e até do clima, sempre tiveram.
Neste evento, o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, anunciou que a autarquia vai desenvolver um projeto de concurso fotográfico que pretende refletir as diversas faces da emigração caldense nos quatro cantos do mundo, que será apresentado na festa em 2017.

1-Maria de Lurdes Borges, 80 anos
“Fui para França com o meu irmão à procura de uma vida melhor, onde estive emigrada 45 anos. Sempre trabalhei na área da hotelaria e quando me reformei optei por fazer uma temporada em Portugal, nomeadamente nas Caldas da Rainha, onde tenho casas e outra em França. Gosto de estar nos dois sítios. Sempre que venho a Portugal faço questão de vir a este convívio”

2-Maria Alice Franco, 80 anos e José Franco, 85 anos
“Emigramos há 55 anos para França, onde fazíamos um pouco de tudo na construção civil e a minha esposa era governanta e costureira. Fomos para França, porque em Portugal não se ganhava para viver. Eu e a minha esposa fomos obrigados a deixar a nossa filha de nove anos em Portugal. O nosso objetivo era ter alguns imóveis em Portugal e isso nós conseguimos com muito trabalho e sacrifícios. Hoje em dia, estamos reformados e todos os anos tiramos cinco meses de férias para vir às Caldas, terra que adoro. Preferia ficar na minha terra, mas a minha família, filhos e netos estão em França, por isso, vamos ficando por lá”

 

Ler artigo completo no Oeste Global, aqui.

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