O contributo dos emigrantes portugueses no desenvolvimento económico do país foi amplamente destacado pelo deputado que é da opinião de que “seria muito difícil ter a economia que temos hoje sem o investimento daqueles que arriscaram emigrar”. Nesse sentido, Carlos Gonçalves diz ser fundamental expressar o sentimento de gratidão que deve ser traduzido e demonstrado em vários aspectos. “Mesmo estando fora do país contamos com todos os portugueses”, afirma o responsável.
O deputado refere que quando falamos em gratidão temos também de ter em conta a forma como as comunidades de emigrantes viveram, como envelheceram. “É fundamental que a gratidão seja também reconhecer o papel que esta gente teve não só no plano económico, mas também em matéria social”, diz Carlos Gonçalves, lamentando que um país que tem milhões de cidadãos no estrangeiro ainda discuta no seu seio a possibilidade ou não dos emigrantes poderem votar - e de que forma - ou ainda a forma como se recenseiam.
Carlos Gonçalves frisa ainda a importância das câmaras municipais nas relações com as comunidades, apontando como bom exemplo a política adoptada pela câmara de Amares. “São muitas vezes as autarquias aquelas que percebem a importância dos seus filhos residentes no estrangeiro para as suas terras”, diz.
O Conselheiro das Comunidades Portuguesas em Estrasburgo, Rui Ribeiro Barata, frisou também a importância dos emigrantes no dinamismo do território nacional, especialmente quando regressam às várias regiões de origem. O mês de Agosto é disso exemplo, sendo Amares nesta altura do ano um concelho que ganhe uma nova vida, uma nova dinâmica.

Ler artigo completo no Correio do Minho, aqui.