A integração do ensino da língua portuguesa no sistema curricular do ensino básico e do secundário francês é um dos temas da agenda da visita oficial que o Presidente François Hollande tem marcada para Portugal a partir de terça-feira e cujo programa está a ser revisto e expurgado dos eventos mais festivos tendo em conta o atentado de Nice, na quinta-feira à noite.
O objectivo, segundo explicou ao PÚBLICO o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, é dar resposta ao problema do ensino do português aos filhos dos emigrantes portugueses em França, à semelhança do que já acontece na Alemanha, onde, nalgumas escolas do ensino básico oficial, há turmas de ensino bilingues, com professores de português inseridos na escola pública alemã e aí colocados através de concursos assegurados pelo Estado português.
O alargamento a França deste sistema de ensino integrado na escola pública do país de acolhimento é um primeiro passo na modernização e defesa do ensino da língua portuguesa que está protocolarmente garantida pelo Estado em 23 países, envolvendo um total de 815 professores e chegando a cerca de 70 mil alunos.
Esse ensino, quer no básico quer no secundário, é ministrado num “sistema de ensino extracurricular, em que os alunos têm aulas ao fim-de-semana e em estruturas cedidas pelas escolas públicas ou noutras estruturas”, sublinha o secretário de Estado.
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