Sobre as características dos emigrantes portugueses, José Luís Garcia, afirma serem «predominantemente do sexo masculino, solteiros, em idade ativa e com baixas qualificações escolares», considerando também o mesmo autor que a emigração portuguesa por sexo, foi mais expressiva na emigração masculina do que feminina entre as décadas de 1950 a 1980.
Acerca dos países de destino dos emigrantes portugueses, José Carlos Marques, aponta a Alemanha e a França como destinos tradicionais da emigração portuguesa, pelo menos até 1980, altura em que começa também a ser procurada a Suíça.
Sobre as ligações existentes entre o contrabando e a emigração ilegal, Marta Silva, defende que o contrabando foi a atividade que permitiu o estabelecimento de laços de amizade e de centros de apoio logístico entre as comunidades portuguesa e espanhola, bem como o desenho dos trilhos, dos quais foram subsidiárias as rotas da emigração20; «… fizeram sociedades… trabalhavam em conjunto…».
Na mesma linha de pensamento, Fátima Amante refere que os laços de amizade terão sido cimentados, com as comunidades espanholas de Eljas e Valverde del Fresno «…precisamente na atividade do contrabando …».
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