Depois de uma breve reunião no Palácio do Eliseu com François Hollande e uma emotiva cerimónia oficial do 10 de junho com algumas centenas de convidados no salão nobre da Câmara de Paris, Marcelo Rebelo de Sousa vai homenagear neste sábado os emigrantes portugueses que, em 1960/70, viveram no imenso bairro da lata de Champigny-sur-Marne, o maior “bidonville” de sempre, em França.
De novo acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, o presidente vai inaugurar nessa localidade um monumento de agradecimento ao antigo presidente da Câmara local, Louis Talamoni (comunista), pela ajuda que deu à primeira geração de emigrantes que então aí viveram anos a fio em barracas, sem luz, sem água, sem esgotos, sem retretes e nem sequer serviço público de recolha do lixo.
O principal impulsionador da iniciativa, o empresário Valdemar Francisco, hoje com 62 anos e considerado emigrante de sucesso (possui seis empresas da construção civil), viveu ele próprio dos seis aos quinze anos, com os pais, no bairro da lata e vai ser um dos condecorados deste sábado.
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