No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, muitos são os portugueses que se deparam com as dificuldades económicas nos países para onde emigraram mas, apesar disso, não querem regressar a Portugal.
"A Venezuela entrou em crise, fazendo que fosse cada vez mais difícil conseguir guardar alguns trocados, em dólares, para regressar e o trabalho transformou-se numa maneira de conseguir apenas o suficiente para subsistir dia a dia", diz à Lusa Eduardo Martins, 65 anos, emigrado há 45, e a enfrentar uma inflação de cem por cento ao ano.
Maria da Piedade Magnatoglou, 60 anos, conheceu e casou-se com um grego no final da década de 1970. Hoje, olha para o país que a acolheu e lamenta o furacão financeiro que o varreu: aqui "as condições de trabalho são terríveis, porque havendo milhares de pessoas à procura, não há qualquer respeito pelas mínimas condições de trabalho".
Em Angola, a descida vertiginosa dos preços do petróleo destruiu a liquidez e obrigou ao regresso de muitos emigrantes portugueses. Esse não é o caso de Fausto Neves, a viver em Angola há quase dez anos. "Dificuldades existem sempre, é preciso é ter arte e engenho para as ultrapassar. Isto é um país imenso, em tudo, e acredito que o futuro será risonho", diz.
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