"Durante a reunião vão ser apresentadas as acções futuras a desenvolver para resolver e chamar a atenção para o problema destes portugueses. Os advogados que defendem esta causa vão estar presentes e disponíveis para prestar declarações à comunicação social", lê-se no comunicado da AMELP.
A associação sublinhou que "na sequência da criação do Novo Banco, em agosto de 2014, as poupanças dos emigrantes com depósitos no BES foram transferidas para o Novo Banco e aí continuam bloqueadas".
E realçou: "A maioria dos emigrantes lesados do BES são pessoas idosas, com mais de 60 anos, que tinham como projeto um fim de vida 'descansado', entre os países de emigração e Portugal, usufruindo das poupanças feitas ao longo de uma vida de trabalho e de sacrifícios, necessitando de liquidez e sem qualquer apetência para o risco de perder o capital investido".
A entidade vincou que "os emigrantes lesados do BES sabem a importância que as suas remessas tinham para Portugal, tendo-as enviado por razões patrióticas (uma vez que podiam ter depositado o seu dinheiro em bancos reputados dos países de emigração), respondendo assim aos sucessivos apelos do Estado português e do próprio banco".
A AMELP realçou que "atualmente os emigrantes lesados do BES encontram-se numa situação de pobreza e desespero, sentindo-se desapoiados e esquecidos pelo Estado, vendo-se forçados a recorrer aos tribunais para que seja ouvida a sua voz. Estes portugueses não podem ser esquecidos".
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