Centenas de clientes do BES, emigrantes e detentores de papel comercial do Grupo Espírito Santo, interpuseram duas acções populares junto do Tribunal Administrativo de Lisboa a pedir a nulidade da deliberação de Dezembro de 2015 do Banco de Portugal, que rectificou a medida de resolução aplicada ao BES, em 2014.
A medida de resolução deu origem à criação do Novo Banco, que ficou com a actividade comercial e os activos considerados bons, enquanto o BES ficou com os chamados activos tóxicos, constituídos por dívidas e outros activos de recuperação duvidosa.
Nas acções judiciais, que deram entrada no tribunal há uma semana, os autores defendem que é nula a deliberação do regulador, de 29 de Dezembro de 2015, que alterou a medida de resolução inicial, deixando centenas de clientes dependentes do chamado BES "mau".
As acções, apresentadas pela sociedade de advogados Pereira de Almeida e Associados, envolvem perto de meia centena de clientes lesados do papel comercial da Espírito Santo International (ESI) e da Rioforte, adquirido nos balcões do BES.
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