Os emigrantes lesados do BES exigem que o Novo Banco participe nas negociações para encontrar uma solução para o que perderam e prometem intensificar a luta, organizando mais manifestações e levando os protestos à Seleção Nacional de Futebol.
A Associação Movimento dos Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) reuniu-se hoje com o advogado Diogo Lacerda Machado e no final da reunião o presidente da associação disse que "o diálogo [só] será retomado logo que o Novo Banco se mostre disponível para apresentar uma solução aceitável para os emigrantes lesados", que ainda serão cerca de 2.000.
A AMELP defende que "o diálogo, no sentido de uma possível solução que possa abranger a totalidade de recuperação das poupanças depositadas pelos emigrantes lesados, deveria ser alargado com inclusão do Novo Banco e, eventualmente, de entidades de supervisão" e, nesse sentido, recusou-se a agendar novas reuniões.
"As reuniões só serão agendadas se o Novo Banco vier às reuniões", afirmou Luís Marques, considerando que apesar de "existir uma vontade do Governo para tentar resolver a situação, há falta de vontade do Novo Banco" em fazê-lo.
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