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Os portugueses salvam portugueses na Venezuela em crise
2016-05-06
Não é uma crise nem uma bicrise, mas uma tricrise: económica, social e energética. E a juntar-se a isto há um teimoso problema antigo que não abranda: a insegurança no país, os sequestros, os assassinatos. O secretário de Estado das Comunidades esteve esta semana na Venezuela para fazer o diagnóstico da situação, nomeadamente da histórica comunidade emigrante portuguesa no país - onde algumas instituições e empresários portugueses já se disponibilizaram para ajudarem os compatriotas que passam pior. “O mais extraordinário é a obra social, desportiva e recreativa desenvolvida por portugueses na Venezuela sem ajuda do Estado português ou venezuelano”

O Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, afirma que não têm aumentado os pedidos de apoio social de emigrantes portugueses ou lusodescendentes nos serviços consulares ou na embaixada na Venezuela, mas garante que já interpelou os vários organismos e instituições locais para aumentarem os esforços na identificação dos cidadãos nacionais que estão a passar por maiores dificuldades.

“Em 2015 registámos 80 cidadãos nacionais que foram objeto de avaliação, acompanhamento e apoio por parte das autoridades portuguesas devido a dificuldades económicas. Os pedidos de ajuda ainda não aumentaram, mas tive agora a oportunidade de apelar os diversos organismos da Venezuela para apostarem mais no trabalho de identificação das famílias portuguesas que estão a passar por uma situação de uma maior precariedade social, sem amparo da família ou de instituições locais, e que carecem de apoios”, diz ao Expresso José Luís Carneiro.

Em plena crise económica, social e energética – onde faltam bens essenciais como alimentos ou medicamentos –, a generalidade dos cidadãos atravessa dificuldades, mas, segundo o secretário de Estado das Comunidades, a prioridade do Governo passa por identificar os portugueses que enfrentam necessidades mais prementes.

 
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