dro Passos Coelho afirma que se estivesse a governar estaria "a bombar para que a crise ficasse cada vez mais para trás" e critica quem, no debate político, perde tempo a insultar.
"Estamos a recuperar da crise e eu, se estivesse no Governo, estava a bombar para que a crise ficasse cada vez mais para trás e nós pudéssemos crescer para criar mais ainda oportunidades de emprego para aqueles que ainda não têm", afirmou Passos Coelho, que respondia a alunos na Escola Secundária Azeredo Neves, na Amadora, numa sessão no âmbito do projeto "Parlamento dos jovens", cujo tema era "as desigualdades entre o litoral e o interior".
Escolhendo o desemprego como tema da primeira pergunta, um dos estudantes perguntou ao antigo primeiro-ministro se, caso estivesse no Governo, "essas desigualdades seriam finalmente resolvidas ou se iria aconselhar a emigrar mais uma vez", suscitando aplausos e risos na plateia.
Passos Coelho agradeceu a pergunta e disse que "ao contrário do que está vulgarizado", nunca convidou ninguém a procurar emprego noutros países, mas aproveitou também para advertir que "Portugal foi sempre um país de emigração e a última coisa" que se deve fazer é "criar um estigma para as pessoas que emigram".
O deputado social-democrata e recandidato à presidência do PSD, reclamou ter "resolvido parte dos problemas" enquanto foi primeiro-ministro, apontando os impactos da crise económica e financeira nas empresas, nas famílias e na criação de emprego que, frisou, está a baixar desde que atingiu um pico em janeiro de 2013.
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