O dinheiro enviado pelos portugueses emigrados aumentou ao longo de 2015, fazendo com que aquele tenha sido o ano com o maior montante de remessas vindas do estrangeiro desde 2001.
Ao todo, foram transferidos de outros países 3314 milhões de euros, mais 254 milhões do que no ano anterior, o que significa um crescimento de 8%, revelam os números divulgados nesta segunda-feira pelo Banco de Portugal. É uma subida significativa, mas que fica aquém dos saltos nas remessas contabilizadas em 2012 e 2013. Naqueles dois anos, que se seguiram ao empréstimo da troika e nos quais o desemprego, particularmente entre os jovens, disparou, motivando muitos a saírem do país, o envio de dinheiro por parte dos emigrantes tinha crescido 13% e 10%.
As remessas dos emigrantes têm motivações várias. O dinheiro pode ser enviado para ajudar familiares, para uma poupança em bancos em Portugal ou para pagar empréstimos como, por exemplo, o da casa. Este é um encargo que muitas vezes ficou para trás nos casos de quem saiu do país nos últimos anos, durante os quais o crédito bancário apertou e o mercado imobiliário se ressentiu, dificultando vendas apressadas.
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