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Remessas de emigrantes subiram mais de 18% em Novembro
2016-01-22
Segundo o boletim estatístico do Banco de Portugal, o valor subiu de 237,7 para 280,5 milhões de euros em relação a idêntico mês de 2014.

As remessas dos emigrantes portugueses subiram 18,02% em Novembro de 2015 em relação a idêntico mês de 2014, aumentando de 237,77 milhões de euros (ME) para 280,55 ME, indica o Boletim Estatístico do Banco de Portugal (BdP).

Segundo o relatório, em sentido oposto, as remessas dos imigrantes residentes em Portugal para os países de origem desceram 6,91%, baixando de 40,92 milhões para 38 milhões.

Em relação aos países lusófonos, só existem dados da variação homóloga sobre Angola e Brasil, deixando de fora Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, bem como a região de Macau.

No entanto, o BdP avança com os dados totais das remessas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), que dão conta que os emigrantes portugueses enviaram em Novembro de 2015 para Portugal 20,83 milhões, mais 6,33% do que em idêntico mês de 2014 (19,59 milhões).

De Angola, e no mês em referência, os emigrantes portugueses enviaram 20,01 milhões para Portugal, mais 6,44% do que os 18,8 milhões remetidos em Novembro de 2014.

Em sentido inverso, os angolanos residentes em Portugal enviaram um montante de 1,67 milhões para Angola, valor que desceu 10,22% em relação aos 1,86 milhões no mesmo mês do ano anterior.

Do Brasil, e também em Novembro de 2015, chegaram a Portugal 1,6 milhões, menos 3,3% do que idêntico mês de 2014, quando foram remetidos 1,65 milhões de euros.

De Portugal para o Brasil seguiram 14,96 milhões, valor inferior em 21,51% quando comparado com os 19,06 milhões de euros enviados em 2014.

Fora do âmbito lusófono, e tendo sempre em conta a variação homóloga de Novembro de 2014 e idêntico mês de 2015, o maior destaque vai para os emigrantes portugueses nos Estados Unidos que, apesar de não serem os que mais dinheiro enviaram para Portugal, foram os que mais subiram em percentagem, com 78,45%.

 

Ler artigo completo no Económico, aqui.

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