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Como um emigrante descobriu os "graffitis" das tropas portuguesas em França
2015-12-30
Afonso Maia é um emigrante português que vive em França, na região onde estiveram aquarteladas as tropas portuguesas. O seu avô foi um dos milhares de soldados portugueses que participaram na Primeira Guerra Mundial.

Partindo da história pessoal do seu avô, Afonso Maia tem-se dedicado com obstinado empenho a pesquisar o percurso e os vestígios das tropas portuguesas em França. 

Pergunta: Como se lembrou de procurar inscrições portuguesas nas igrejas?

Resposta: Tinha encontrado várias inscrições inglesas e canadianas na região de Arras [cidade perto de Lille, Norte de França]. Como encontrei inscrições dessas tropas, pensei que também poderia encontrar inscrições portuguesas em monumentos e comecei a procurar na retaguarda do exército português a ver se encontrava alguma coisa e, um dia, deparei-me com esta igreja e encontrei estas inscrições.

Tinha começado pelas canadianas por terem sido as primeiras que encontrei. Era mais perto da minha casa, e foram as primeiras que encontrei. Logo a seguir isso deu-me a ideia de procurar as inscrições portuguesas.

P: Como procede a essa busca, por exemplo, em mais ou menos quantas igrejas já procurou inscrições?

R: Vejo todas as igrejas construídas em pedra branca e vejo se há inscrições portuguesas. Das portuguesas encontrei em cinco ou seis igrejas, nada mais.

P: Essas igrejas estão perto dos locais onde estavam estacionadas as tropas portuguesas?

R: Perto. Estavam mesmo aqui a seguir a esta igreja, uns 10 quilómetros mais ou menos.    

 

Ler entrevista completa na RTP, aqui.

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