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Emigrante português em Toronto acolhe refugiados sírios para mostrar integração
2015-12-15
Uma das famílias de refugiados sírios no Canadá vai ser acolhida por um emigrante português em Toronto, que quer dar um exemplo de integração de estrangeiros no país.

"Os refugiados são pessoas que estão a fugir e não querem fazer parte do problema. São famílias que estão à procura de melhores oportunidades", afirma à Lusa Pedro Barata, 42 anos, nascido em Setúbal a viver no Canadá há 30 anos.

"Nós, portugueses, somos um povo de imigrantes e conhecemos as barreiras e dificuldades quando entramos num país novo. Já temos toda uma estrutura em Toronto e no Canadá, mas a comunidade síria ainda tem muito trabalho pela frente para criar toda uma estrutura", diz, justificando o seu empenho neste processo. 
O emigrante português desvaloriza o risco de serem terroristas, considerando que a aposta deve ser na integração social dos recém-chegados, que fogem da guerra civil na Síria.

"Acredito profundamente que no geral não há nenhuma ligação com outros fatores que são a fonte dessa crise. Estamos a lidar com famílias que estão à procura de oportunidades", explica.

Todo o processo de avaliação dos "é rigoroso e demora o seu tempo", salienta Pedro Barata, que integra um grupo de dez famílias que vai patrocinar o acolhimento de refugiados sírios.

No seu caso, tem a responsabilidade de acolher quatro elementos de uma família que devem ficar definidos até fevereiro do próximo ano. Para já a primeira preocupação é "encontrar uma residência para hospedar" os recém-chegados.

"Neste momento presumimos que somos nós a assumir inteiramente os custos durante um ano pela família de quatro elementos, tivemos que deixar garantias financeiras de um ano de patrocínio para podermos avançar com a candidatura para o acolhimento", diz.

O Governo Federal canadiano prevê acolher 25 mil refugiados sírios até ao final de fevereiro de 2016, cerca de 10 mil chegam a Toronto e Montreal até final deste mês.

Segundo o luso-canadiano este número "não é elevado mas sim realista", pois identifica-se com o país (Canadá) "humanista e solidário", que acolhe "aqueles que necessitam", até pela sua história de um país de paz.

 

Ler artigo completo no Diário de Notícias, aqui.

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