Os dados são do último Relatório da Emigração, elaborado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. O estudo deita por terra o mito de uma nova emigração "altamente qualificada", apesar de a percentagem de emigrantes com ensino superior ter crescido em alguns países.
Globalmente, entre os portugueses emigrados, "continuam a predominar os indivíduos com baixas e muito baixas qualificações", aponta o relatório.
Entre 2001 e 2011, a percentagem de portugueses emigrados com formação superior nos países da OCDE passou de 6% para 11%. Um valor que quase duplicou, mas que não chega para alterar o perfil da maioria da emigração portuguesa, que continua a ter baixas qualificações. Na maioria dos países de destino da emigração portuguesa, a percentagem de emigrantes com ensino superior "não teve aumentos significativos", indica o estudo, ressalvando apenas os casos do Reino Unido, Noruega e Suécia.
É no Reino Unido que a percentagem de emigrantes com diploma do ensino superior é maior, rondando em 2011 os 38%.
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