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Ainda há portugueses a trabalhar nas vindimas no Luxemburgo
2015-09-30
Há portugueses a trabalhar nas vindimas luxemburguesas. O CONTACTO foi até à região do rio Mosela conhecer alguns.

A emigração portuguesa para o Luxemburgo iniciou-se em meados de 1960. Fugia-se à pobreza, à guerra colonial e ao regime ditatorial que vigorava por imposição do Estado Novo. Por esses dias, muitos compatriotas lusos viram no pequeno Luxemburgo a chave para um futuro melhor e a época das vindimas luxemburguesas, nos meses de Setembro e Outubro, era o garante de "sustento para a boca".

"Era tudo muito diferente nessa altura. Eu cheguei já na década de 70, mais precisamente em 1971, e centenas de portugueses vinham para cá só para fazer as vindimas. Alguns, se calhar a maioria, acabou por ir ficando", recorda José Gomes, imigrante português no Luxemburgo há 44 anos.

Natural da ilha da Madeira, José Gomes foi motorista profissional. Hoje, com 76 anos de idade, goza a merecida reforma. Mas a terra e as vinhas estão-lhe no sangue. É um dos portugueses que explora algumas parcelas de terreno. Tem somente cerca de dois hectares de vinhas na zona de Greiveldange, na comuna de Stadtbredimus, no cantão de Remich.

"Antigamente era tudo diferente e havia trabalho para todos. Era um mar de gente por estas encostas fora", recorda com saudosismo, salientando que hoje "não compensa financeiramente vir de propósito de Portugal para fazer aqui as vindimas".

 

Ler artigo completo no Luxemburger Wort, aqui.

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