Os casos foram denunciados nas redes sociais por vários portugueses residentes no estrangeiro, surpreendidos por as missivas conterem, além da sua nova morada, os próprios nomes.
Confrontando pelo JN com tais queixas, o diretor-geral da Administração Eleitoral, Jorge Miguéis, garantiu que "o procedimento é legal". "Estamos perante um desconhecimento da lei de 1976, que estabelece que as candidaturas podem aceder aos cadernos eleitorais, para que possam remeter o seu material de campanha aos emigrantes", justificou.
Segundo Jorge Miguéis, "os partidos políticos que se candidatam às legislativas não podem, obviamente, realizar campanhas de rua ou até comícios nos países onde residem os emigrantes". "Daí que os legisladores tenham estabelecido que os cadernos eleitorais, onde se encontram os nomes desses portugueses e as respetivas moradas, sejam acedidos pelas candidaturas, para que possa ser contactados ".
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