De acordo com um estudo sobre a emigração qualificada de jovens portugueses, que envolve investigadores do Porto, Coimbra e Lisboa, 36,1% dos inquiridos estava desempregado em Portugal e apenas 3,8% se encontra nessa situação no país de destino. Os resultados da investigação são apresentados a 18 de setembro, na FLUP.
Initulado «Fuga de Cérebros: a Mobilidade Académica e a Emigração Portuguesa Qualificada», o estudo mostra que a maioria dos emigrantes qualificados são jovens e detentores de cursos pós-graduados (74,5%).
A maioria dos inquiridos mudou a situação profissional. Se 36,1% estavam desempregados quando saíram de Portugal, apenas 3,8% se encontram nessa situação no país de destino. No que toca a rendimentos, a equipa de investigadores detetou alterações decorrentes da emigração. Mais de 70% dos inquiridos recebiam, em Portugal, um salário inferior a 1000 euros, enquanto mais de metade dos indivíduos aufere um montante superior a 2 mil euros no país de destino.
O estudo envolveu 1101 portugueses detentores de um diploma do Ensino Superior, que estivessem a trabalhar ou a residir noutro país europeu, ou que o tivessem feito nos 6 anos anteriores.
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