"O primeiro-ministro disse há alguns meses que a grande frustração que levava desta legislatura era não ter conseguido reduzir os custos do trabalho", afirmou António Costa, o que considera ser "uma ameaça sobre o que ele quereria fazer se tivesse oportunidade de continuar" a liderar o governo na próxima legislatura.
Mas, para o secretário-geral do PS, o que Pedro Passos Coelho tem de saber "é que as reformas que são precisas no mercado de trabalho não são para baixar os custos, para precarizar o trabalho e facilitar o despedimento". São, acrescentou, reformas "para não continuarmos a perder esta geração mais qualificada que está a ir trabalhar para fora, porque lá fora encontra emprego que não encontra com dignidade e qualidade em Portugal".
No ex-karting de Santa Cruz, que encheu de militantes para assistir comício da "rentrée" política do PS, António Costa virou o discurso para os jovens e o futuro "de Portugal e dos portugueses", para o qual defendeu como essencial restabelecer "a confiança" que dá lema à sua campanha.
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