O Movimento dos Emigrantes Lesados (MEL) do BES enviou uma carta ao Novo Banco e ao Banco de Portugal afirmando que a proposta da instituição para ressarcir os clientes "é imperceptível, indeterminada, pouco sólida" e geradora de "perdas de direitos".
A carta, a que a agência Lusa teve acesso, foi enviada quinta-feira e pede a Stock da Cunha, líder do Novo Banco, e a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal (BdP), "uma negociação à mesa redonda, com representantes de todos os intervenientes e em curto espaço de tempo", propondo uma resposta "num espaço de cinco dias" para que esclareçam se as propostas colocam ou não os "direitos anteriores adquiridos pelos emigrantes lesados".
O MEL observa que os emigrantes lesados "apenas subscrevem propostas que não coloquem em causa todos os direitos anteriores - particularmente os direitos à justa indemnização por venda de produtos associados a informação técnica deficiente".
Os emigrantes ameaçam que se houver falta de resposta tanto do presidente do Novo Banco como do governador do Banco de Portugal, o movimento informará "os seus membros de que não deverão aceitar as referidas propostas".
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