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Venezuela: Luís Vieira surpreendido agradavelmente com êxito dos empresários luso-venezuelanos
2009-06-14
O secretário de Estado adjunto da Agricultura e Pescas de Portugal, Luís Vieira, manifestou hoje estar surpreendido com o sucesso dos empresários luso-venezuelanos e com a coesão e força da comunidade portuguesa radicada na Venezuela.

O secretário de Estado adjunto da Agricultura e Pescas de Portugal, Luís Vieira, manifestou hoje estar surpreendido com o sucesso dos empresários luso-venezuelanos e com a coesão e força da comunidade portuguesa radicada na Venezuela.

"Foi uma grande surpresa. É a primeira vez que venho aqui à Venezuela e deparei-me com uma comunidade muito forte, coesa, com grande capacidade empreendedora, com várias actividades, com vários ramos de negócio, empresários de sucesso", disse.

Luís Vieira falava à Agência Lusa ao finalizar uma viagem de cinco dias à Venezuela, onde participou em diferentes actividades no âmbito das celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, nas cidades de Caracas e Maracay, e inaugurou a II Feira Internacional da Câmara Portuguesa Venezuelana de Comércio e Turismo (CAVENPOR).

"Isto demonstra claramente que os portugueses têm capacidade empresarial e dinâmica. Fundamentalmente sinto um grande orgulho em estar presente no meio deles", vincou.

Durante a visita, tentou explicar aos empresários que Portugal é hoje "um país que se está a modernizar muito rapidamente, um país com boas infraestruturas, que em termos de Turismo tem bastante segurança, estabilidade política, credibilidade nas instâncias internacionais".

"Portanto é um país que tem condições, em termos turísticos, para cativar muitos destes operadores e muitos destes empresários", disse.

Por outro lado, convidou os luso-venezuelanos a visitarem Portugal "porque temos um país muito diferente, isto é temos praias, natureza, golfe, bons hotéis de cinco estrelas, um conjunto de infraestruturas e de condições também climatéricas que permitem ter um turismo competitivo e de qualidade".

Durante a visita convidou os empresários luso-venezuelanos "a investirem em Portugal, quer através da construção de outras empresas, quer de investimento directo".

"També m a procurar parceiras entre empresas portuguesas e luso-venezuelanas para não só trabalharem no mercado venezuelano para o mercado português, como também haver possibilidades de poderem aceder a esse mesmos mercados periféricos", disse.

"As parcerias são a estratégia mais adequada para estas empresas poderem estar presentes nestes mercados. As empresas portuguesas têm conhecimento, tecnologia, e as dos nossos luso-descendentes conhecem como ninguém o mercado não só da Venezuela, como dos países periféricos. É um grande valor acrescentado juntar o know-how e a ao mesmo tempo a tecnologia, ao conhecimento que é o saber desses mercados para potenciar bons negócios", disse.

Luís Vieira sublinhou ainda que a criação de parcerias é "extremamente importante, não só para Portugal como país, mas também para a república da Venezuela".

"Vivemos num mercado global que exige das empresas uma liderança e uma estratégia global e é esta ligação à Europa e ao mesmo tempo à América Latina que temos que ter em conta", enfatizou.

Recordou que "Portugal está no mercado de 500 milhões de consumidores que é o mercado europeu, mas queremos criar condições para que estar fora do mercado comunitário".

"Exportamos 70 por cento da nossa produção para países da União Europeia, mas estamos a crescer a taxas extremamente elevadas para países fora do mercado comunitário e isto consegue-se através dessa estratégia de internacionalização das nossas empresas, apostando na parceria com empresas aqui da Venezuela e apostando em recursos humanos qualificados".

Em declarações à Agência Lusa fez questão de "dar os parabéns aos nossos luso-descendentes pelo trabalho aqui desenvolvido, têm empresas de grande capacidade, bons produtos e de qualidade".

"Agora é necessário também olharmos para a parceria, para a cooperação entre empresas de Portugal, e empresas dos luso-descendentes", concluiu.

Correio do Minho, aqui, acedido em 15 de Junho de 2009.

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