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Emigrantes querem criar fundo para participar na privatização da TAP
2015-05-04
A proposta ainda não saiu do papel, mas está na cabeça de portugueses na diáspora: criar um fundo de investimento para investir na TAP e fazer parte da solução que vier a ser desenhada para a privatização da companhia aérea portuguesa.

A ideia de criar o fundo foi colocada em cima da mesa esta semana em Nova Iorque na quarta reunião internacional das câmaras de comércio portuguesas, onde estiveram reunidos presidentes de 15 câmaras lusas espalhadas pelo mundo. O protagonista do projeto de criação do fundo é Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, a maior câmara exterior, com 500 associados.

"A TAP para a diáspora portuguesa é muito importante. Há muitos portugueses que viajam duas a três vezes por mês para Portugal. E o facto de o hub de Lisboa poder estar sob a ameaça de desaparecimento ou de a TAP ser desmantelada, preocupa-nos bastante", explicou ao Expresso, em Nova Iorque, Carlos Vinhas Pereira.

Os milhões de portugueses que estão na diáspora, sobretudo os que estão na Europa, podem participar na criação de um fundo de investimento que serviria para salvaguardar uma das nossas empresas de bandeira, sublinha. "Estamos disponíveis para ajudar numa solução seja qual for o modelo de privatização."

Carlos Vinhas Pereira explica que se trataria de um fundo de investimento, a subscrever pelos portugueses na diáspora, e que poderia participar diretamente na privatização ou ser um eventual parceiro financeiro de um futuro comprador. O objetivo, adianta, é garantir que os interesses dos portugueses são salvaguardados e que não há uma perda de entidade da TAP com a sua privatização.

A ideia de criar o fundo foi discutida há cerca de um mês na câmara francesa, contou. "Ainda não avançou porque estamos à espera de perceber melhor o que vai acontecer com a privatização e quais as consequências da greve", afirmou.

Carlos Vinhas Pereira, que já nasceu em França e é também diretor geral da seguradora Fidelidade em Paris, não falou porém sobre o assunto com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, durante o encontro que este teve com as câmaras de comércio em Nova Iorque. A TAP, conclui, é uma empresa de que os emigrantes muito se orgulham.

 

Ver Expresso, aqui.

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