A imigração é um dos temas quentes da campanha britânica para as eleições gerais, em maio. Diferentes partidos defendem limitações também para os cidadãos da própria União Europeia. O presidente da Comissão Europeia já veio dizer que a livre circulação é "inegociável" e puxou as orelhas aos países com forte emigração por não reagirem. Respondem os políticos portugueses que está fora de questão limitar o acesso aos europeus. E os emigrantes dizem que as restrições não se aplicam a eles: "somos comunitários".
"Cheguei a Inglaterra em 1987, um ano depois da nossa entrada na UE, e desde sempre que se levanta a questão dos estrangeiros, sobretudo os partidos mais radicais e em época de eleições", lembra Augusto Nunes, conselheiro social das comunidades portuguesas no Reino Unido. Não acredita em limitações à entrada de portugueses. "Não somos imigrantes, somos cidadãos comunitários. Falei há uns dias com um presidente de uma câmara inglesa e ele disse-me isso mesmo".
José Cesário, o secretário de Estado das Comunidades, entende que o governo português tem feito o seu papel e que o próprio Juncker, enquanto primeiro ministro do Luxemburgo, teve ocasião de avaliar esse empenho.
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