Escreveu e dirigiu o filme A Gaiola Dourada, a comédia sobre emigrantes portugueses que esgotou salas de cinema tanto em Portugal como em França. Passou o último ano a promover o filme um pouco por todo o mundo e agora prepara-se para se lançar num novo projeto que prefere, por enquanto, manter no segredo dos deuses.
De passagem por Lisboa, onde admite passar cada vez mais tempo, Ruben Alvesrevelou à CARAS que o sucesso do seu filme não deixou de ser uma surpresa."Para um primeiro filme é histórico, para mim... Também deve ter sido o filme mais visto sobre portugueses e com autores portugueses", diz o realizador, de 34 anos, admitindo que quando escreveu o argumento ainda não tinha começado o fluxo de emigração que resultou da crise que tem afetado o nosso país nos últimos tempos. "É verdade que é um tema muito atual. Acho que toda a gente deve falar sobre um assunto que foi, que afinal é, e que vai continuar a ser... uma realidade. Ou seja, tudo na vida se repete", disse Ruben, frisando que os jovens empreendedores não devem ter medo de arriscar. "Temos que arriscar! Se eu não tivesse arriscado, nunca teria feito este filme. Temos que ir para a frente."
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