O número de trabalhadores portugueses em Espanha era no final de setembro de 39.552, mais 398 que no final de agosto, segundo dados oficiais hoje divulgados pelo Ministério do Emprego e Segurança Social.
Os dados confirmam que o número era praticamente idêntico ao que se registava no mesmo mês de 2013 (39.209), sendo o terceiro mês consecutivo de subida.
O número de trabalhadores portugueses em Espanha aumentou cerca de 4,9% em 2014, o que inverte a tendência que se verificou nos últimos anos, especialmente desde o início da crise em 2008, quando o número de emigrantes portugueses a trabalharem em Espanha caiu praticamente para metade.
Recorde-se que só em 2013 o número de imigrantes portugueses a trabalhar em Espanha caiu quase 8%.
Em termos globais, o número de imigrantes de todos os países que estão a trabalhar em Espanha permaneceu praticamente idêntico, com uma ligeira redução de apenas 0,03% (menos 488).
A comunidade de trabalhadores portugueses é a quinta entre as de cidadãos da UE - depois da Roménia (267,8 mil), Itália (69,5 mil), Reino Unido (51,8 mil) e Bulgária (50,1 mil) - representando 6,17% do total de imigrantes da União Europeia no país.
Em 2008 os portugueses representavam cerca de 11% dos trabalhadores da UE em Espanha.
Globalmente, do total de imigrantes a trabalhar em Espanha no final de agosto, seis em 10 pertenciam a países não comunitários, com destaque para as comunidades marroquina (177 mil), chinesa (91 mil), equatoriana (77 mil) e a boliviana (63 mil).
De referir que a comunidade chinesa ultrapassou nos últimos meses a comunidade equatoriana como a segunda maior extracomunitária.
Ver Observador, aqui.