Segundo o Ministério do Emprego e Segurança Social espanhol no final de outubro estavam registados em Espanha 40.358 trabalhadores portugueses, ou menos 1,72% desde o início do ano (709 trabalhadores).
Dados positivos que se registam num mês em que, globalmente, o número de imigrantes totais a trabalhar em Espanha, caiu 0,37% para 1.590.436 pessoas.
Apesar do aumento inter-trimestral de 2,9% (face aos 39.209 trabalhadores portugueses no final de setembro) em termos homólogos, face a outubro de 2012, registou-se uma queda de 9,76% (menos 4.365 pessoas).
O crescimento reverte uma tendência que marcou o último ano, corrigindo também grande parte da perda registada desde o início de 2013.
Salvo exceções pontuais, o número de trabalhadores portugueses tem vindo a cair progressivamente nos últimos anos, depois de ter chegado, antes da crise, a ser o segundo maior entre os cidadãos da União Europeia.
Atualmente a comunidade portuguesa é a quinta depois da romena (253 mil), italiana (62 mil), britânica (54 mil) e búlgara (51 mil).
Em termos globais o número de trabalhadores estrangeiros em Espanha acumula cinco meses consecutivos de queda (menos 54 mil) tendo no último ano a queda de trabalhadores imigrantes sido de 6,5%, quase o triplo da média de 2,25% do total dos trabalhadores (espanhóis e estrangeiros).
Do total de imigrantes cerca de 979 mil procediam de fora da UE e 611 mil de países comunitários.
Além da romena destacam-se as comunidades marroquina (182 mil), equatoriana (90 mil), a chinesa (88 mil), a boliviana (73 mil) e a colombiana (67 mil).
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