FR
Início / Recursos / Recortes de imprensa / 2013
Cônsul de Portugal quer comunidade a manter papel de "ativo estratégico" da cidade
2013-03-01

Macau, China, 28 fev (Lusa) - O cônsul-geral de Portugal em Macau disse hoje desejar que a comunidade portuguesa continue na cidade a ter um papel de "ativo estratégico" que tem assumido nos últimos anos.

"Que a comunidade portuguesa de Macau continue a trabalhar nesta cidade única, que se integre, que aprenda o sítio, a língua, a cultura, o ambiente para que seja o ativo estratégico verdadeiramente que penso que é e que pode ser cada vez mais", disse Manuel Carvalho, na receção que marcou o fim do seu mandato como cônsul-geral de Portugal em Macau.

Na presença do chefe do executivo Fernando Chui Sai On, do primeiro líder do Governo Edmund Ho, Manuel Carvalho manifestou ainda mais dois desejos: "para as autoridades locais, homenageando o esforço que fazem no sentido de proteger e promover a presença portuguesa, que o continuem a fazer e que mantendo um espaço para que essa presença portuguesa se mantenha em termos de pessoas, empresas, renovando a comunidade, a cultura, a língua e tudo o que temos aqui", disse.

Por outro lado, aos que ficam, que, como portugueses, "continuemos coletivamente a trabalhar para o desenvolvimento da amizade luso-chinesa que nasceu aqui em Macau e que (penso) tem um grande futuro".

Numa nota especial da sua intervenção, Manuel Carvalho falou da Escola Portuguesa, que classificou como um dos pontos essenciais da presença portuguesa em Macau e que disse esperar tenha no futuro um papel cada vez mais importante.

"Está a ser feita em Portugal uma auditoria à Escola Portuguesa, a partir da qual espero que venha a ser possível tomar decisões relativamente ao projeto educativo devidamente fundamentadas e numa perspetiva ampla para saber para que é que serve uma escola portuguesa em Macau, o que é que a escola deve fazer e em que condições e com que meios e com uma visão de 360 graus sobre a escola", assinalou.

Já quanto ao seu mandato de cerca de quatro anos, prefere que sejam outros a fazer o balanço.

"Caberá aos outros fazer (o balanço). Sou apenas um elo de uma longa cadeia que veio de trás e que terá continuidade, portanto apenas um elo na cadeia", concluiu.

JCS // VM.

Lusa/Fim, aqui.

Observatório da Emigração Centro de Investigação e Estudos de Sociologia
Instituto Universitário de Lisboa

Av. das Forças Armadas,
1649-026 Lisboa, Portugal

T. (+351) 210 464 322

F. (+351) 217 940 074

observatorioemigracao@iscte-iul.pt

Parceiros Apoios
ceg Logo IS logo_SOCIUS Logo_MNE Logo_Comunidades