por Lusa, texto editado por Sofia Fonseca
Esta é "uma iniciativa totalmente nova", que resulta de um desafio lançado pelo Presidente da República, Cavaco Silva, que tem mantido contactos com a diáspora portuguesa e considerou que era importante "criar algo diferente", explicou à Lusa o promotor da iniciativa, o empresário Filipe de Botton, que também é presidente da Logoplaste.
O objetivo do Conselho da Diáspora Portuguesa é tentar reunir, tendo como exemplo os casos da Irlanda, Israel ou China, "300 portugueses influentes que possam ajudar a aumentar a credibilidade de Portugal", fazendo lobing nos países de acolhimento.
A iniciativa conta com 26 fundadores - como António Horta Osório (Lloyd's Bank), José Duarte (SAP) ou Carlos Tavares (Renault-Nissan) -, e tem como presidente honorário Aníbal Cavaco Silva. O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, é vice-presidente honorário do Conselho da Diáspora Portuguesa.
Com a meta de encontrar 300 portugueses que sejam influentes fora de Portugal, o gestor disse que estes têm de viver fora do país há mais de três anos e que "cerca de 100 já estão devidamente identificados".
Filipe de Botton disse que existem quatro grandes pilares onde serão identificados os integrantes desta lista: empresas, cidadania, artes e ciência.
O gestor explicou que a ideia é "passar uma imagem diferente de Portugal no seu país de acolhimento", o que deverá ser feito de uma forma discreta.
"É fundamental acarinhar os portugueses fora de Portugal", concluiu.
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